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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

MERCOSUL

A reorganização política mundial, acelerada após o final da Guerra Fria, faz blocos econômicos emergirem em diferentes regiões do planeta, como a União Européia, o Nafta e a Bacia do Pacífico. Nesse contexto, surge o MERCOSUL, que integra economicamente a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a economia capitalista vive uma fase de expansão e enriquecimento. Na década de 70 e início dos anos 80, essa prosperidade é abalada pela crise do petróleo, que provoca recessão e inflação nos países do Primeiro Mundo.Também nos anos 70, desenvolvem-se novos métodos e técnicas na produção. O processo de automação, robotização e terceirização aumenta a produtividade e reduz a necessidade de mão-de-obra.A informática, a biotecnologia e a química fina desenvolvem novas matérias-primas artificiais e novas tecnologias. Mas a contínua incorporação dessa tecnologia de ponta no processo produtivo exige investimentos pesados. E os equipamentos ficam obsoletos rapidamente.O dinheiro dos investimentos começa a circular para além de fronteiras nacionais, buscando melhores condições financeiras e maiores mercados. Grandes corporações internacionais passam a liderar uma nova fase de integração dos mercados mundiais: é a chamada GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA. A divisão política entre os blocos soviético e norte-americano modifica-se com o fim da Guerra Fria. Uma nova ordem econômica estrutura-se em torno de outros centros de poder: os Estados Unidos, a Europa e o Japão. Em torno destes centros são organizados os principais blocos econômicos supranacionais, que facilitam a circulação de mercadorias e de capitais. A UNIÃO EUROPÉIA integra a maior parte dos países europeus; a APEC - Associação de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico - congrega o Japão, a China, países da Indochina e da Oceania; o NAFTA - Acordo de Livre Comércio da América do Norte - une os mercados do Canadá, Estados Unidos e México. A formação dos megablocos regionais é uma tendência internacional e leva Argentina e Brasil a pensar na formação de um bloco sul-americano.A partir de 1985, sucedem-se encontros entre os presidentes dos dois países para discutir um programa de integração e cooperação econômica. Em 1991, Uruguai e Paraguai aderem ao projeto. E, em janeiro de 1995, o MERCOSUL começa a funcionar oficialmente. O MERCOSUL prevê a formação de uma União Aduaneira, ou seja, a criação de uma região de livre comércio com o fim das tarifas alfandegárias entre os quatro países. Prevê, também, uma taxação comum para os produtos importados de países de fora do MERCOSUL. E, a longo prazo, visa a criação de um mercado comum, com livre circulação de bens e de serviços entre os países membros, bem como uma maior integração cultural e educacional. Em 1990, o intercâmbio comercial entre esses países era de aproximadamente 3 bilhões e meio de dólares. Em 95, já ultrapassa os dez bilhões. O MERCOSUL vive uma fase inicial de adequações e ajustes. Mas o comércio entre seus integrantes já demonstra seu potencial. Os contatos políticos, econômicos e culturais se intensificam. Hoje se negocia a adesão de outros países da América do Sul.Visando ampliar suas atividades comerciais, já se iniciam contatos políticos com os países da União Européia para a formação de um superbloco econômico. A integração econômica entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai já é uma realidade.

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