quarta-feira, 16 de setembro de 2009

COMO ESCOLHER A PROFISSÃO...

Estereótipos são o maior problema na escolha da profissão Busca de informações sobre a futura carreira deve ir além das crenças populares sobre a área Lúcia Pires | lucia.pires@zerohora.com.br Em todos eles, há sempre um fundo de verdade. Por isso, são mitos, crença popular, estão na cultura e podem convencer com facilidade. Mas, na hora de escolher o curso superior, é preciso refletir e colocar cada um deles em xeque. Afinal, é a sua vida profissional que está em jogo. Para ajudar os vestibulandos que precisam se decidir por uma graduação em outubro – a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem inscrições até o dia 4 e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) até dia 30 – aqui se propõe dois testes, elaborados com exclusividade pelo Serviço de Orientação Profissional (SOP) da UFRGS (abaixo). – Questionar crenças dá trabalho, mas vale a pena. É o primeiro passo para abrir a cabeça e entender que ter um projeto profissional é o mais importante – diz a psicóloga Maria Célia Lassance. Ao responder com sinceridade aos testes e conferir a pontuação, o estudante vai simular o que ocorre nos primeiros momentos dos encontros de orientação profissional na UFRGS. É defendendo ou contrariando os estereótipos que cercam a escolha de um curso que os indecisos começam a descobrir os caminhos para a informação de qualidade e decisão tranquila. – Só depois de discutir sobre os mitos podemos começar a estimular o comportamento exploratório do jovem, que ainda é muito baixo. Apesar de ter acesso à internet e dispor de tanta informação, há gente que ainda pensa que, para lidar com a mente das pessoas, basta cursar Psicologia – conta a psicóloga Cintia Benso. No roteiro da orientação, os estudantes são levados a pensar em um projeto de vida e não em um curso. Por meio de listas, escolhem com o que gostariam de trabalhar (ideias, corpo, pacientes, fatos históricos...), por meio de quais instrumentos (ensino, contato pessoal, senso estético, escrita...), em quais locais de trabalho (empresas, praia, hospitais...), além de habilidades (cuidar de pessoas, analisar relatórios...) e valores pessoais. – O cruzamento destas escolhas começa a fazer sentido para o estudante. O resultado mais comum é que as prioridades escolhidas podem se tornar uma realidade em diferentes profissões. Então, o estudante está pronto para começar uma longa pesquisa – explica Cintia. Na busca de informação, a descrição de profissões em guias, a conversa com profissionais e com quem está na faculdade, além de visitas a locais de trabalho são as fontes mais indicadas.

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