quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CONHEÇA O CURSO DE CINEMA...

Formação permite atuar em um mercado que vai do celular à telona Sentado diante de um monitor, observando a captação das imagens de um curta-metragem, o diretor e roteirista Zeca Brito, 23 anos, vive um dos momentos mais glamourizados da carreira de um cineasta. Mas não se engane: a cadeira da direção não é a única forma de trabalhar na realização cinematográfica. A carreira oferece múltiplas funções e um mercado em expansão. Dirigir um filme, montar as cenas, ser responsável pelas fotografias, roteirizar uma história, sonorizar, preparar o elenco, planejar a locação e os cenários são algumas das funções oferecidas pela profissão. A produção executiva (captação de recursos) e a exibição em cinemas e festivais também entram no rol de funções que envolvem um set de filmagem. O produto cinematográfico não está mais atrelado ao longa-metragem. A tecnologia digital de filmagem possibilita a criação de curtas e de animação que são veiculados com facilidade na internet. Bom para quem está iniciando. O mundo publicitário, o videoclipe e a produção de DVDs também estão em alta. – Hoje não pensamos só no cinema. A indústria audiovisual é muito ampla. Há empresas produzindo filmes bem-humorados de dois minutos só para celular que exigem roteiro, edição e demandam gente com formação – diz o coordenador da graduação em Audiovisual da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), João Guilherme Barone. Nos cursos superiores, o estudante deve chegar com disposição para conhecer todas as áreas e, ao longo da formação, identificar suas preferências. Na PUCRS, o professor conta que é comum alunos ingressarem achando que vão ser diretores e, em dois meses, estarem apaixonados pela fotografia ou por outras áreas. Mais do que a criatividade, o talento e o gosto pela arte, a carreira requer pontualidade britânica. Em um set, afirma o professor, os horários são rígidos, e os custos, altos. No mercado de produção audiovisual desde 1995, Aleteia Selonk, diz que a determinação para correr atrás de projetos e empreender ideias são essenciais a quem quer apostar na carreira. Ela criou a Okna Produções, um bureau cinematográfico. – Nosso conceito é conceber o projeto, as oportunidades de negócios e os espaços de comercialização e exibição para os filmes. É um campo ainda pouco explorado – diz Aleteia, uma das criadoras do Festival de Verão do RS de Cinema Internacional. Cinema/Audiovisual O curso - Oferecido como bacharelado ou graduação tecnológica, o currículo leva o estudante a elaborar e produzir audiovisuais artísticos, jornalísticos e documentais para cinema, TV e vídeo. Há currículos com foco em animação e games. A duração é de dois anos e meio a três anos. Mercado - O setor audiovisual (cinema, publicidade e TV) cresce no Brasil, com boas perspectivas para os formandos. O Rio Grande do Sul é um dos polos na área. Filmes, vídeos e programas de TV produzidos no Estado conquistaram espaço e reconhecimento de público. Vídeos institucionais para empresas ou governos, campanhas eleitorais, produção de DVDs e videoclipes são algumas das oportunidades. A TV digital promete ampliar o mercado. Onde estudar - UFPel, Unisinos, Unisc, PUCRS, Ulbra

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