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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
UFSM: PROVAS INICIAM DIA 13/01/2010
Neste vestibular, a concorrência maior está entre os cotistas
No vestibular da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que ocorre de 13 a 15 de janeiro, a disputa será mais apertada para aqueles que se inscreveram na seleção pelo sistema de cotas de escola pública, a exemplo do que ocorreu no concurso do verão passado. Dos 93 cursos oferecidos em 2010 pela federal, apenas 11 têm concorrência maior entre os não-cotistas. Um deles é Medicina, novamente o mais disputado da seleção, com densidade de 48,25 para quem não tem cota e 43,44 para quem estudou em escola pública.
Além da Medicina, os outros quatro cursos concorridos são Psicologia, Direito (diurno), Fisioterapia e Direito (noturno). Em todos, a relação candidato vaga entre os alunos de escola pública pode ser mais dos que o dobro da do não-cotistas. É o caso do curso de Psicologia, que tem densidades de 27,25 e 12,85. A discrepância de densidades está ligada ao número de vagas, que é menor dentro das cotas.
A UFSM reserva 5% de suas vagas para pessoas com necessidades educativas especiais, 12% para afrobrasileiros e 20% para quem fez o ensino básico em escola pública – além de criar vagas para indígenas (neste ano, 14 indígenas disputarão as oito vagas reservadas para a cota).
Como a maioria das vagas está disponível para não-cotistas, a concorrência acaba ficando menor para eles. Por outro lado, muitos egressos de escola pública esperam que o ponto de corte sempre seja menor dentro das cotas e optam por enfrentar uma concorrência maior, mas menos preparada.
E ainda há os estudantes que acreditam que, dentro de uma cota (seja ela qual for), terão chance de concorrer também na categoria universal, a dos não-cotistas, se tirarem uma nota boa.
O pró-reitor de Graduação, Jorge Cunha, tem notícias desanimadoras para esses alunos. Ele diz que, como há um ponto de corte para cada sistema, os candidatos concorrem entre si. Para que eles concorram na categoria universal, todas as vagas da cota devem ser preenchidas por alunos com notas superiores à da média dos não-cotistas.
– Isso é improvável que aconteça, mas a regra foi feita para que os melhores classificados, independentemente de cotas, sejam contemplados com uma vaga – diz o pró-reitor.
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