quarta-feira, 25 de novembro de 2009

SOBRE CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO...

Introdução Face à escalada desenfreada de violência e ódio no conflito que opõe israelenses e palestinos ao longo dos últimos dezoito meses, impõe-se uma análise de origens e da evolução do conflito, dos atores intervenientes e seus objetivos e valores subjacentes. A ofensiva militar de Israel contra os territórios e as principais cidades palestinas, justificada perante a opinião pública mundial como um esforço de destruir a “infra-estrutura” do terrorismo certamente não prima por uma visão estratégica e política capaz de conduzir a um futuro consenso, com base em um diálogo mediado por representantes das Nações Unidas e outras organizações internacionais. Apesar da resolução recente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, favorável à criação de um Estado palestino ao lado do Estado de Israel, a tragédia mortífera no Oriente Médio prossegue aparentemente sem solução à vista. O texto procura esclarecer os fatos e estimular a discussão do problema que se tornou mundial em suas implicações. Os antecedentes históricos Contrariamente ao senso comum, os conflitos entre judeus-israelenses e árabes-palestinos não surgiram apenas nos últimos anos, mas têm um histórico de mais de um século. O início da colonização impulsionada pelos ideais zionistas– o retorno à terra bíblica, a volta à terra, tendo a agricultura como fonte principal de sustento e a cooperação dos produtores como base de uma sociedade mais justa – levou ondas sucessivas de “pioneiros” para a Terra Santa, desde o final do século XIX. Naquela época, a região estava sob o domínio do sultão, dos Turcos Otomanos, esparsamente povoada por agricultores palestinos no lado ocidental, que seria posteriormente declarado como Estado de Israel, e por beduínos nômades na parte oriental, transformada pelos Ingleses no reino da Transjordânia, no final da Primeira Guerra Mundial. Na primeira metade do século vinte, cresceu a população judaica da Palestina, em decorrência das ondas de perseguição e massacres, na Rússia Czarista e na Europa Oriental, impulsionando o movimento zionista, fundado na última década do século XIX, em Basiléia, na Suíça. Em 1917, em plena guerra mundial, a Grã-Bretanha divulgou a “Declaração Balfour” em que declarava ver com simpatia o estabelecimento de um “lar nacional” para os judeus na Palestina. Mas, concomitantemente, aumentou também a população árabe, por crescimento vegetativo e por imigração dos países vizinhos, mais pobres e economicamente mais atrasados. Ataques às colônias estabelecidas pelos pioneiros ocorreram esporadicamente, ganhando maior ímpeto e adesão em 1929, nas cercanias de Jerusalém e em 1935-36, as vésperas da Segunda Guerra Mundial, o que levou o governo britânico a editar o “livro branco”, restringindo a imigração de judeus, apesar de números crescentes de refugiados da Alemanha nazista e da Europa Central e Oriental. Durante a Segunda Guerra, houve movimentos militares anti-britânicos no Egito e no Iraque favoráveis à Alemanha, cujas tropas estavam avançando em direção ao Canal de Suez pelo Norte da África, chegando às portas de Alexandria, e pelas estepes da União Soviética, em direção aos poços de petróleo, no Cáucaso. Reprimidas as revoltas dos oficiais egípcios e iraquianos, os ingleses passaram a apoiar-se na população judia da Palestina, em cujo território instalaram bases operacionais e amplas instalações de recondicionamento de tanques e artilharia, destroçados pelos blindados alemães do General Rommel. Ademais, criaram uma Brigada Judaica, para serviços de suporte às tropas combatentes no Norte da África. Terminada a guerra e reveladas as dimensões apocalípticas do Holocausto, a pressão da opinião pública mundial e sobretudo, da americana, levaram a Assembléia Geral da ONU a aprovar em 1947 um plano de partilha da Palestina, em um Estado judeu e outro palestino. Convém frisar que todo o território não passava de 27.000 km2, dos quais pelo menos 1/3 se situava no deserto de Neguev. Com o fim do mandato inglês e a retirada das tropas britânicas irrompeu a guerra da independência, em que o novo Estado de Israel enfrentou os exércitos do Egito, Síria, Tranjordânia, Líbano, Iraque e os próprios palestinos, muitos dos quais foram induzidos a abandonar seus lares, na expectativa de um próximo retorno com a vitória dos exércitos árabes. Assim, segundo Meron Benvenisti, historiador israeli, ....”dezenas de vilarejos, centros urbanos e 400.000 hectares de terras cultiváveis foram abandonados por seus habitantes - cerca de 600.000 – que se transformaram em refugiados, nos próprios países árabes. É esta massa de refugiados, estimados em 3 milhões espalhados nos campos do Líbano, da Jordânia e da faixa de Gaza, que constitui o problema mais espinhoso nas negociações sobre o futuro da relação entre Israel e o Estado palestino a ser criado. No fim da guerra, com o armistício imposto pelas Nações Unidas, Israel ocupava, além de sua parte, também áreas cedidas aos palestinos pelo plano da partilha. Em 1956, numa guerra relâmpago contra o Egito de Gamal A. Nasser, as tropas israelenses chegaram até o Canal de Suez, recentemente nacionalizado pelo Egito, o que provocou a reação da França e Grã-Bretanha que se juntaram à guerra ao lado de Israel. Nesse impasse, Nasser foi salvo pela intervenção diplomática conjunta dos EUA e da União Soviética que forçaram a retirada das tropas estrangeiras do território egípcio. Em 1967, eclodiu um novo conflito, em que Israel enfrentou os exércitos do Egito, Síria e Jordânia, conquistando as colinas do Golan no norte, a faixa de Gaza e o deserto do Sinai do Egito e a Cisjordânia, incluindo a parte árabe de Jerusalém, da Jordânia. Longe de aplacar os ressentimentos e desejos de vingança, a vitória na “guerra dos seis dias” deu origem a um movimento de irredentismo e ações de terrorismo por parte dos palestinos, apoiados com armas e recursos financeiros pelos países árabes, mas que não se dispuseram a acolher e integrar os refugiados. Ao contrário, em setembro de 1971 ocorreu um massacre de milhares de palestinos nos campos de refugiados, pelas tropas do rei Hussein, na Jordânia. Novamente, em 1973, os exércitos árabes do Egito e da Síria lançaram uma ofensiva-surpresa, durante o feriado judaico de Yom Kippur. Embora inicialmente bem sucedido devido ao efeito surpresa, as tropas árabes foram derrotadas e milhares foram feitos prisioneiros de guerra. Mas, em 1977, com a intervenção do presidente J. Carter, o governo israeli (do conservador M. Begin) iniciou conversações com o Egito, com o resultado de um acordo de paz e a devolução do Sinai. Em 1982, sob o comando do atual primeiro ministro, o então general Ariel Sharon, as tropas israelenses invadiram o Líbano, chegando à capital Beiruth, quando a milícia cristã massacraram milhares de palestinos, sem que os israelenses interviessem para deter a fúria dos milicianos. A ocupação da parte meridional do Líbano prolongou-se até 2000, caracterizada por ataques às cidades e colônias israelenses pelas milícias Hizbollah (os soldados de Deus) até a desocupação militar do território. Entretanto, após gestões prolongadas de diplomatas escandinavos, israelenses e palestinos iniciaram em 1993 um processo de paz que previa a retirada gradual de Israel dos territórios, em troca de reconhecimento pelos palestinos do Estado judeu. Mas enquanto prosseguiram as reuniões intermitentes, mediadas pelo presidente Clinton, os israelis (mesmo sob o governo trabalhista de I. Rabin) continuaram com a política de assentamentos na Cisjordânia e em Gaza, enquanto os palestinos não pararam sua estratégia de atentados. Em julho de 2000, o então primeiro ministro Ehud Barak avançou na oferta de devolução de até 95% dos territórios e de divisão da soberania sobre Jerusalém – um ato que quase certamente teria sido vetado pelo Parlamento – que foi rejeitado por Yasser Arafat. Em conseqüência, Barak perdeu a maioria no Parlamento, o que levou à ascensão de Sharon e da ala dos grupos mais radicais, na condução da guerra e da política israelense. As vésperas da visita de Colin Powell ao Oriente Médio, os palestinos intensificaram os atentados suicidas a alvos civis e o exército de Israel ocupou as principais cidades da Cisjordânia, na caça aos terroristas. Dos dois lados predominam os extremistas, o que afasta cada vez mais as chances de paz. Arafat parece ter perdido o controle dos grupos radicais, enquanto Sharon não dá sinais de ter renunciado à manutenção dos assentamentos nos territórios ocupados. Quais são então as chances de um armistício que levaria à negociação de paz? À complexidade dos problemas em jogo – assentamentos, devolução de territórios, Jerusalém, refugiados – vem acrescentar-se o peso dos atores políticos, internos e externos, que complicam ainda mais o cenário político e estratégico. A visão e ação norte-americanas expressas na doutrina de Bush, de “guerra contra o mal” embaralha o jogo, enquanto estimula e legitima a escalada militar de Israel, supostamente alinhado ao combate universal contra o terrorismo. Os atores sociais em confronto Quando os ingleses abandonaram seu mandato e se retiraram da Palestina, as Nações Unidas recomendaram a divisão em dois Estados, um judeu e um árabe, de acordo com a concentração demográfica das respectivas populações. Os árabes recusaram a partilha, lançando-se em uma guerra em que prometiam “jogar os judeus no mar”. No final do conflito e o cessar-fogo de 1949, a Jordânia tinha ocupado a Cisjordânia e a parte oriental de Jerusalém e o Egito, a faixa de Gaza. Durante os dezoito anos que se seguiram, não houve nenhuma tentativa por parte dos países árabes de integrar e assentar pelo menos parte dos refugiados palestinos, enquanto Israel recebeu entre 500-600.000 refugiados judeus, expulsos dos países árabes, desde o Maghreb até o Iraque. A vitória relâmpago de Israel na guerra dos 6 dias não melhorou o cenário. Ao contrário, reunidos em Khartum-Sudão, os lideres árabes responderam às ofertas de paz com os “três nãos”: não reconhecimento, não negociar e não à paz com Israel. O breve interregno aberto após a guerra de Yom Kippur em 1973, com as negociações e a conclusão da paz entre o Egito de A. Sadat e M. Begin, respectivamente presidente e primeiro-ministro, pareciam inaugurar uma nova fase nas explosivas relações entre árabes e judeus. Entretanto, uma nova Intifada prolongou o impasse entre palestinos e israelis, até o início das negociações de Oslo, em 1993. Militarmente derrotados, os palestinos mantiveram a exigência de uma total retirada de territórios ocupados, contando com o apoio não só dos países árabes, mas também das organizações internacionais, da União Européia e dos próprios Estados Unidos. Por mais complexa e intratável que pareça a situação, a solução mais provável a ser negociada é a criação do Estado palestino, conforme a proposta do príncipe Saudita Abdulla, em troca do reconhecimento de Israel e da normalização de suas relações diplomáticas e comerciais com todos os países árabes. Entretanto, o quadro complicou-se no seio dos militantes palestinos, com o surgimento, no início de 2002, das Brigadas dos Mártires, de Al Aqsa, uma organização secular, cujos ativistas de base vêm de organizações locais, sem coordenação do escalão político superior. Embora reconheçam Arafat como líder nacional, negam uma relação direta entre ele e as Brigadas. Consideram a resistência armada como forma de luta para promover objetivos políticos, a partir da premissa que esta não se resumirá com os acordos de Oslo. Não compartilham com a linha dura de outros grupos (Hamas e Jihad) que querem a destruição de Israel e aceitam a participação de mulheres na luta. A repressão “linha dura” de Sharon levou a uma aliança estratégica entre os grupos armados opostos no cenário político palestino. A investida do exército de Israel nos territórios impeliu os militantes nacionalistas (Tanzin, Brigadas dos Mártires de Al Agsa) e os extremistas islâmicos (Hamas, Jihad) a superarem suas diferenças ideológicas, atuando como uma frente comum e deixando temporariamente as disputas sobre as características do futuro Estado palestino. Enquanto o Hamas preconiza a libertação da Palestina e a criação de um Estado Islâmico, do Mediterrâneo até o rio Jordão, o Tanzim- braço armado do Fatah, partido de Arafat - quer expulsar tropas e colonos israelenses dos territórios ocupados em 1967, para criar, ao lado de Israel, um Estado laico, com capital em Jerusalém Oriental. Entretanto, o governo e as forças armadas israelenses equivocadamente consideram como terroristas tanto os grupos nacionalistas identificados com a ANP (Autoridade Nacional Palestina) e Arafat, quanto os militantes do Hamas e Jihad Islâmico, atribuindo toda a responsabilidade pelos atentados suicidas a Arafat. Diluindo-se as linhas distintivas, tornou-se difícil identificar interlocutores válidos para avançar em direção a negociações de paz, fortalecendo, ao mesmo tempo, os radicais que apóiam Sharon na caracterização de todos os palestinos, incluindo Arafat, como terroristas. Após a invasão e destruição das cidades da Cisjordânia, Arafat e Sharon estão cada vez mais distantes de estabelecer um cessar-fogo e de entabular negociações, para chegar a um acordo de paz. Arafat não cumpriu sua promessa feita no acordo de Oslo de evitar ataques de terroristas a partir de territórios controlados pela ANP- Autoridade Nacional Palestina. Mas, também Sharon falhou, não oferecendo aos palestinos qualquer perspectiva confiável de realizarem seus objetivos por meios não-violentos. A conseqüência mais direta da “guerra” travada é o isolamento de Israel de países amigos que o apoiaram e a deterioração de seu nome e prestígio perante a opinião pública mundial. Com todo o esforço de seu potencial militar, Sharon não foi capaz de fazer parar os ataques de guerrilhas suicidas, enquanto se destruía a tênue esperança de israelis e de palestinos, na possibilidade de um acordo justo para atender as reivindicações e expectativas dos dois povos. Sharon e seu grupo de apoio parecem não aceitar uma questão de princípio fundamental para qualquer movimento em direção à paz. Israel deverá abandonar a maior parte dos territórios conquistados em 1967, para que possa surgir um Estado palestino viável na faixa ocidental e em Gaza. Pior ainda, os ultra-nacionalistas – do partido Nacional Religioso – incorporados ao governo opõem-se à soberania palestina na faixa ocidental do rio Jordan e propõem uma futura emigração dos palestinos do país. Neste contexto, as propostas de Colin Powell de um avanço gradual, passo a passo em direção à paz parecem totalmente irrealistas: na verdade, um “salto” direto para sentar à mesa de negociações é ainda menos provável, tendo em vista o fosso que separa Sharon e Arafat. Uma alternativa de superar o gradualismo, por mais distante que possa parecer, seria a constituição de uma força de segurança internacional encarregada da imposição da Resolução 242 de 1967 composta pela União Européia, EUA, Rússia e as Nações Unidas. A visita de Colin Powell teve entre seus objetivos oferecer a Arafat a “última chance” de declarar um armistício e de deter as milícias e os ataques-suicídas. Entretanto, ficou patente que mesmo declarando tal armistício, Arafat não teria condições de implementá-lo. Assim, também Sharon afirma procurar estabelecer um processo político “sem Arafat”, considerado chefe do terror. Na espera de surgimento de uma liderança palestina “responsável”, as tropas permanecem, apesar das promessas feitas a G.W. Bush, agravando o impasse. Os últimos remanejamentos na Knesset – o parlamento israeli – com a incorporação ao bloco governista do grupo ultranacionalista de E. Eitan, a possível adesão do partido Gesher (D. Levy) e, posteriormente, da União Nacional – Pátria Israel dirigida por A.Lieberman, um imigrante russo, claramente prenunciam o endurecimento do governo, com a possível saída dos Trabalhistas (Shimon Peres – Relações Exteriores e Benjamin Ben Eliezer – Defesa). Aonde vamos? Mesmo no caso hipotético de um cessar-fogo, as negociações sobre a desocupação do território da margem ocidental, com o desmantelamento dos assentamentos, a divisão de Jerusalém e, sobretudo, a questão do retorno dos refugiados, enfrentarão obstáculos praticamente insuperáveis. Concomitantemente, cresce a onda de protestos no mundo árabe, levando milhares às ruas marchando, gritando palavras de ordem contra Israel e os EUA. Esses movimentos são dificilmente controlados pelos respectivos governos, criticados por sua passividade, enquanto aumenta diariamente o número de voluntários dos grupos radicais palestinos e árabes em geral. Não se pode ignorar que a revolta dos palestinos mobilizou quase toda a população dos territórios, potencializando o exército de “mártires” dispostos ao sacrifício de suas vidas. Também, não é possível esquecer que a política de ocupação sistemática dos territórios por assentamentos iniciou-se nos sucessivos governos trabalhistas nos anos 60, recebendo forte impulso com a ascensão ao poder do Likud, em 1977. Israel voltou a ser paria no cenário internacional, perdendo não somente a simpatia de países amigos, mas recebendo ameaças de sanções econômicas da União Européia – seu maior parceiro comercial. Importa afirmar publicamente a necessidade de entregar os territórios, evacuar os assentamentos e devolver a parte oriental de Jerusalém. O ponto mais controvertido – a volta dos refugiados – deverá ficar para negociações posteriores, com a participação dos países árabes, os EUA e organizações internacionais. Se, apesar de todos os esforços, a posição dos palestinos permanecer irredutível, enquanto ocorra um endurecimento da posição dos israelis, cada vez mais na dependência de apoio dos ultra-radicais, a situação da região do Oriente Médio se tornará insustentável – um beco sem saída, com profundas implicações para o equilíbrio geopolítico e a estratégia da superpotência que pretende lançar-se, após a guerra “vitoriosa” no Afeganistão, em nova aventura contra o Iraque. A situação é tão desesperadora que os líderes da oposição israelense chegaram a propor algo inimaginável até há pouco tempo atrás: a criação, à semelhança de que foi feito nos Bálcãs nos anos 90, de um protetorado internacional para os territórios ocupados, para restaurar a calma, até a definição final de seu status e futuro. Isto exigiria uma retirada das tropas israelis para convencer os palestinos da seriedade do processo, enquanto daria aos israelis o sentimento de segurança tão almejado. Por enquanto, as duas lideranças não parecem inclinadas a aceitar tal proposta – os israelis alegam que tal movimento significaria uma vitória dos “terroristas”, enquanto os palestinos afirmam que seria uma derrota da luta pela independência. Mas, independentemente da aceitação por israelis e palestinos, quem fornecerá as tropas para tal iniciativa? Uma análise lúcida do conflito é apresentada por Amos Óz, escritor israelense bastante conhecido no Ocidente. (ver “Travamos duas guerras”, em Folha de S.Paulo, 07 de abril de 2002). Óz faz a distinção entre a luta de palestinos para libertar-se da ocupação e construir um Estado, independente. A outra guerra – a do islã fanático da Jihad, do Hamas e outros grupos terroristas – pretende destruir Israel e expulsar os judeus de sua terra. Segundo Óz, Arafat está travando as duas guerras simultaneamente, como se fossem uma só. Os seus guerreiros e “mártires” não fazem nenhuma distinção entre as duas, atacando indistintamente, militares e civis. Do lado de Israel, também prevalece o argumento simplista que permitiria a seus soldados reprimir todos os palestinos, pelo fato da “Jihad” islâmica total ser conduzida contra seus cidadãos. Óz também propõe a retirada dos territórios para afastar-se do controle de uma população hostil. Somente com o fim da Jihad seria possível sentar-se à mesa das negociações da paz; caso contrário, Israel não teria outra saída do que lutar por sua sobrevivência, até o fim, com todas as possíveis implicações para o precário equilíbrio no Oriente Médio e no mundo atual.

MEC lança campanha publicitária para salvar imagem do Enem

Desde quarta-feira, os brasileiros podem assistir a campanha publicitária realizada pelo Ministério da Educação (MEC) para recuperar a imagem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), abalada depois do roubo da prova na véspera da data em que seria realizada. A campanha é estrelada pelo ator Wagner Moura e é veiculada nas emissoras de TV do País. Com a campanha, o MEC pretende reforçar a importância do Exame e reafirmar a intenção de que ele venha a ser o substituto do modelo atual dos vestibulares. A realização da campanha foi divulgada em outubro, quando o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que ela teria o intuito de orientar os estudantes e dar credibilidade ao Enem. "Queremos ganhar os dias de correção que perdemos com o adiamento (prova)", disse o ministro. Quando anunciou a campanha, o MEC divulgou que o valor gasto seria em torno de R$ 150 e 200 mil. O valor, no entanto, foi de R$ 300 mil. Cancelamento Enem O Ministério da Educação cancelou na madrugada do dia 1 de outubro a realização do Enem, que seria aplicado nos dias 3 e 4 de outubro, para mais de 4 milhões de pessoas em todo o País. O cancelamento ocorreu em virtude do vazamento da prova. As provas seriam aplicadas em 113.857 salas de 10.385 escolas do País. O exame foi remarcado para os dias 05 e 06 de dezembro. A fraude foi descoberta depois que um homem telefonou para o jornal O Estado de S. Paulo informando que tinha em mãos duas das provas que seriam aplicadas no sábado pelo Ministério da Educação. A Polícia Federal indiciou cinco pessoas pelo crime. Os acusados responderão processo em liberdade.

Promessa dos EUA para reduzir emissões de gases-estufa agrada UE

Reduzir Normal Aumentar Imprimir A União Europeia afirmou nesta terça-feira que a promessa dos Estados Unidos de propor uma redução das emissões de gases do efeito estufa na conferência da ONU sobre a mudança climática poderia aumentar as possibilidades de sucesso da reunião de dezembro em Copenhague. Mas o comissário para Meio Ambiente do bloco de 27 países, Stavros Dimas, também indicou que terá que esperar para que a promessa se transforme em legislação e advertiu que os diálogos de Copenhague serão um fracasso se não se chegar a um acordo sobre financiamento. Um alto funcionário dos Estados Unidos indicou na segunda-feira que negociadores norte-americanos irão propor uma meta de redução de emissões em Copenhague que leve em conta um projeto de lei sobre clima, pendente no Senado daquele país. O lento progresso no projeto dificultou a posição de Washington diante dos diálogos. A incerteza sobre o que os Estados Unidos serão capazes de oferecer é uma das razões pela qual a maioria dos países perdeu a esperança por um acordo em Copenhague. "Parece que uma postura provavelmente será apresentada logo pelos Estados Unidos", comentou Dimas durante um debate no Parlamento europeu, na cidade francesa de Estrasburgo. "Uma posição positiva dos Estados Unidos teria efeitos avassaladores sobre outros países em termos de melhorar as perspectivas de sucesso em Copenhague", acrescentou. A conferência do clima na capital dinamarquesa acontecerá entre 7 e 18 de dezembro. Pelo menos 190 países negociarão um novo acordo global que substituirá o Protocolo de Kyoto, de 1997, para enfrentar o aquecimento global. Entre as principais divergências estão as metas de redução das emissões de gases causador do efeito estufa entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e como levantar bilhões de dólares para ajudar os países pobres a lidar com o impacto do aquecimento global. "Copenhague será um fracasso se não mobilizarmos o financiamento necessário", enfatizou. O funcionário norte-americano não disse na segunda-feira se a proposta apresentará um intervalo ou um número exato para a redução das emissões do país. Os Estados Unidos são o maior emissor per capita de gases-estufa do mundo.

Pobre em água, mundo árabe prevê drama com mudança climática...

A mudança climática deve afetar com mais força o mundo árabe do que muitas outras regiões, podendo reduzir drasticamente a produção agrícola devido à já crônica escassez de água nesses países, disseram funcionários da ONU e da Liga Árabe na terça-feira. De acordo com eles, os governos árabes têm demonstrado maior conscientização sobre o tema, mas ainda precisam cooperar mais para melhorar suas políticas e pesquisas. "A mudança climática será crítica para o mundo árabe, porque esta região em particular já sofre com a pobreza, a aridez disseminada, a escassez de água e a marginalização social", disse Sima Bahous, subsecretário-geral da Liga Árabe para o Desenvolvimento Social. Ao lançarem no Cairo um relatório do Fundo Populacional da ONU sobre a mudança climática, os funcionários disseram que 15 por cento da população do mundo árabe já tem acesso limitado ou nulo à água potável. Hafedh Chekir, diretor-regional do Fundo Populacional para os Estados árabes, disse que 80 por cento da água na região se destina à agricultura, e que a escassez causada pela mudança climática pode reduzir a produção de alimentos pela metade. Henrietta Aswad, consultora regional de comunicações do Fundo, disse que é preciso mais colaboração entre a Liga Árabe, o Fundo Populacional da ONU e ONGs para ajudar os governos a preparem políticas adequadas. "A conscientização na região árabe está melhorando..., mas são necessários mais estudos e dados para basicamente ter uma melhor avaliação do real impacto, especialmente sobre grupos vulneráveis na região", acrescentou. O relatório não cita políticas específicas para a região, mas recomenda prioridade a mulheres, crianças e idosos, pois esses grupos tendem a sofrer mais com a mudança climática e a escassez de água. Chekir disse que o Egito, onde a maior parte dos seus 77 milhões de habitantes está concentrada no vale e no delta do Nilo, pode ser um dos países mais afetados do mundo. Um estudo anterior da ONU apontou que 8 milhões de pessoas podem ficar desabrigadas se o nível do mar subir um metro, inundando o delta, uma importante região agrícola. O Egito já é o maior importador mundial de trigo.

domingo, 22 de novembro de 2009

REDUÇÃO DE GÁS CARBÔNICO...

Devido à natureza de suas atividades, o segmento de Exploração e Produção reúne as principais ações da Shell para reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa. Em 2007, a empresa finalizou um estudo sobre a eficiência energética na plataforma FPSO Fluminense. A partir do diagnóstico, foram adotadas, ao longo dos dois últimos anos, várias medidas de conservação de energia, como, por exemplo, o uso de apenas duas turbinas de geração de energia em vez de três. Como resultado, houve uma redução em 2007 de 25% no volume de emissão de CO2 equivalente* em relação a 2006, desempenho mantido nos anos seguintes. Em 2009, a empresa espera implementar o Plano de Eficiência Energética e de Gerenciamento de Gases de Efeito Estufa do FPSO Fluminense, o qual irá estipular metas de redução de emissões para os próximos cinco anos. Enquanto isso, o FPSO Espírito Santo já inicia suas atividades direcionada por um plano de eficiência energética. Dentro desse contexto, ressalte-se o investimento de cerca de R$ 200 milhões em um projeto para reinjetar o gás retirado no campo em vez de queimá-lo. Iniciativa que integra o esforço global da Shell de zerar a queima de gás em todas as suas unidades. Em outra vertente, a Shell assinou há dois anos com a Petrobras um acordo para fornecimento para o Brasil de Gás Natural Liquefeito (GNL). Uma forma de a empresa dedicar combustível mais limpo de seu portfólio para o suprimento de geração de energia no país. Adicionam-se a isso os investimentos da empresa em biocombustíveis (abordados na seção Principais projetos), principalmente no que se refere ao etanol, indo ao encontro da importância crescente do produto na matriz energética brasileira. Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) sobre o mercado indicam que a utilização do etanol de cana em 2008 contribuiu para reduzir as emissões em 53 milhões de toneladas de CO2. Saiba mais sobre a contribuição da Shell para o novo futuro energético no www.shell.com/realenergy - Abre em nova janela (conteúdo em inglês; link abre em nova janela). *CO2 equivalente: uma medida métrica utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa com base no potencial de aquecimento global de cada um. O dióxido de carbono equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. Por exemplo, o potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2. Então, dizemos que o CO2 equivalente do metano é igual a 21. (Fonte: www.carbonobrasil.com - Abre em nova janela)

FUTURO ENERGÉTICO...

Apesar da crise econômica atual, prevê-se que até 2050 a demanda mundial de energia duplique. Nessa altura, a população mundial terá aumentado para cerca de 9 bilhões de pessoas, dos 6,5 bilhões atuais. Nos países em desenvolvimento, a geração de riqueza está tirando milhões de pessoas da pobreza, projetando-as para estilos de vida modernos e alimentados pela energia. Em breve, o abastecimento mundial de gás e de petróleo facilmente acessíveis não conseguirá acompanhar a demanda. A sociedade terá de expandir a utilização de fontes de energia renováveis e biocombustíveis, mas também de energia nuclear, carvão e combustíveis fósseis não convencionais, tais como as areias petrolíferas, cuja produção requer mais energia e, portanto, emite mais CO2. De fato, mesmo com o rápido crescimento de fontes de energia renováveis, os combustíveis fósseis continuarão a ser a fonte de energia dominante no mundo durante décadas. Isso significa que as emissões de gases de efeito estufa poderão aumentar para além do que os cientistas dizem ser saudável para o planeta, a menos que nós decidamos alterar a nossa abordagem. A Shell está fazendo a sua parte para satisfazer a demanda crescente de energia em todo o mundo de uma forma responsável. Estamos melhorando nossa eficiência energética e desenvolvendo biocombustíveis da próxima geração que não competem com o cultivo de alimentos. Estamos ainda estabelecendo parcerias com o governo em projetos-piloto de armazenamento subterrâneo de CO2 e promovendo programas para capturar emissões de CO2 e comercializar licenças de emissão. Saiba mais sobre a contribuição da Shell para o novo futuro energético no www.shell.com/realenergy - Abre em nova janela (conteúdo em inglês)

LIXO NO BRASIL...

Atualmente, vivemos num ambiente onde a natureza é profundamente agredida. Toneladas de matérias-prima, provenientes dos mais diferentes lugares do planeta, são industrializadas e consumidas gerando rejeitos e resíduos, que são comumente chamados lixo. Seria isto lixo mesmo? Lixo é basicamente todo e qualquer material descartado, proveniente das atividades humanas. É importante lembrar que o lixo gerado pelo homem é apenas uma pequena parte da montanha gerada todos os dias, composta pelos resíduos de outros setores. Os diferentes tipos de lixo se classificam de acordo com sua origem: - dos espaços públicos: como ruas e praças, o chamado 'lixo de varrição', com folhas, terras, entulhos. - dos estabelecimentos comerciais: com restos de comida, embalagens, vidros, latas, papéis. - das casas: com papéis, embalagens plásticas, vidros, latas, restos de alimentos, rejeitos. - das fábricas: com rejeitos sólidos e líquidos. É de composição variada, que depende dos materiais e processos usados. - dos hospitais, farmácias e casas de saúde: um tipo especial de lixo, contendo agulhas, seringas, curativos; o chamado "lixo patogênico", o que produz inúmeras doenças. Como se percebe, em todo o lugar sai lixo. E se a este for dado um destino final inadequado? Conheça : O Que o Brasil Recicla O Que é Coleta Seletiva de Lixo O que é reciclavel e o que ainda não é reciclavel O Tempo de Degradação dos Materiais Saiba Que a Coleta Seletiva Viabiliza a Reciclagem O Destino Final de Embalagens O Nosso Lixo é um Luxo Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados "lixões" é composto de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço. Mas o lixo só permanecerá um problema se não dermos a ele um tratamento adequado. Por mais complexa e sofisticada que seja uma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso rever os valores que estão norteando o nosso modelo de desenvolvimento e, antes de se falar em lixo, é preciso reciclar nosso modo de viver, produzir, consumir e descartar. Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos complementares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM. REDUZIR Podemos reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de produtos no nosso dia a dia. A título de exemplo, é possível editar e revisar documentos na tela do computador, antes de recorrer a cópias impressas; obter fotocópias em frente e verso; publicar informativos mensais ou semanais ao invés de produzir diversos memorandos; usar quadros de avisos para leitura coletiva, em substituição a circulares; omitir envelopes para correspondências internas; usar mais eficientemente os materiais de nosso cotidiano, como pilhas, pastas de dentifrício, sapatos, roupas, etc. Uma observação considerável: os restaurantes que servem “comida a quilo” estão fazendo o maior sucesso: o mínimo desperdício possível. REUTILIZAR O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados, podendo ser usados na função original ou criando novas formas de utilização. Exemplificando: podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, produção de mudas e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples. RECICLAR é o termo usado quando é re-feito, por industrias especializadas, o produto de origem industrial, artesanal e agrícola, que foi usado e descartado ao fim de seu ciclo de produção e utilização. A reciclagem vêm sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a preocupação ambiental, em função do racionamento de matérias-primas. É importante que as empresas se convençam não ser mais possível desperdiçar e acumular de forma poluente materiais potencialmente recicláveis. Como afirmou Lavoisier (1743-1794), “na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.”.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

1,2 MILHÃO PARA SEGURANÇA DAS PROVAS...

Ministério pediu ajuda às forças Armadas para garantir a segurança O Ministério da Educação repassou nesta quarta-feira para o Ministério da Defesa R$ 1,26 milhão para custear as despesas das Forças Armadas na segurança da distribuição das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A distribuição será feita pelos Correios mas, depois da tentativa de fraude que cancelou a prova, em outubro, o ministério pediu ajuda às Forças Armadas para garantir a segurança. Até o momento, R$ 133,2 milhões é o gasto da nova prova do Enem com reimpressão e aplicação da prova.

ENEM MUDA E ADOTA "PESOS" NAS QUESTÕES...

MEC usa teoria de resposta ao item que avalia o comportamento do candidato diante de cada questão no Exame Nacional do Ensino Médio. O sistema é complexo: um aluno que acertar menos questões pode ter mais pontos que um estudante que for melhor. Entenda aqui esse quebra-cabeça Sabe aquela mania de terminar o vestibular e sair correndo para conferir o gabarito? Pois é, esse hábito vai cair de moda com a nova versão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No teste, que deve substituir os tradicionais processos seletivos nas universidades federais do Brasil, não será mais possível conferir o resultado por conta própria. Quem dará a nota final é o Ministério da Educação (MEC), que vai usar um superprograma de estatística, chamado Teoria da Resposta ao Item (TRI), para calcular a pontuação. E nem adianta queimar neurônios e fosfato para tentar decifrar essa fórmula, pois ela não é nada simples. Aliás, é tão complexa que um aluno que acertar menos questões pode ter mais pontos que outro estudante que tiver maior número de acertos. A explicação desse modelo estatístico passa, primeiramente, por um sistema de pesos das questões. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), responsável pela elaboração e correção do Enem, as perguntas serão agrupadas, de acordo com o grau de dificuldade, em três conjuntos – fáceis, médias e difíceis. E as questões mais complicadas valerão mais pontos que as demais. Numa comparação, o Enem vai se parecer mais com um jogo de basquete do que com uma partida de futebol. "No futebol, vence quem fizer mais gols. Já no basquete, as cestas valem pontos diferentes. Há arremessos de três ou dois pontos, dependendo da distância do jogador à tabela", afirma o matemático Jayme Queiroz de Mello, doutorando em estudos estatísticos. Mas a complexidade da TRI não se resume à escala de pesos. De acordo com o Inep/MEC, o modelo estatístico permite calcular o comportamento de cada questão. Ou seja, é possível supor quando o aluno está chutando a resposta de uma determinada pergunta, de acordo com o que ele assinalou em outra questão. É uma dinâmica de erros e acertos que possibilita traçar o perfil de quem faz a prova. "Se o aluno vai bem nas perguntas mais difíceis, é porque ele, necessariamente, acertou muitas questões fáceis. Caso contrário, o sistema entende que ele chutou a resposta difícil. A explicação para isso é simples: não é possível alguém errar uma operação básica de matemática e, mesmo assim, solucionar uma questão de física, que depende de uma fórmula com muitas contas”, acrescenta Jayme. Segundo o Inep, a aplicação da Teoria da Resposta ao Item no Enem é uma forma de permitir a comparação das notas do estudante ao longo do tempo. O programa de estatística, criado na década de 1970, já é usado pelo Ministério da Educação em outros exames, como a Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O TRI também é usado pela maioria das universidades dos Estados Unidos, que selecionam alunos pelo teste conhecido como SAT. E, assim como nesses exames, o Enem não vai mais ter uma nota de 0 a 100. O resultado agora será um índice de proficiência dividido por áreas. Ou seja, o estudante terá cinco pontuações – de linguagens, de matemática, de ciências da natureza, de ciências humanas e de redação. O resultado será divulgado a partir da segunda quinzena de janeiro de 2010, quando os participantes do Enem vão receber, em casa, um boletim individual com as notas. Em meio a esse turbilhão de novidades envolvendo o Enem, alunos de colégios e cursinhos pré-vestibulares não escondem a ansiedade e o medo. "Já estávamos inseguros com as mudanças, mas essa notícia de não poder mais conferir o gabarito vai desorientar a galera. É ruim fazer uma prova sem conhecer bem o estilo das questões e o nível de cobrança”, lamenta a candidata a uma vaga de medicina, Ana Luíza Azevedo, de 17 anos. O colega dela, João Henrique Moreira, também de 17, teme o cansaço durante o teste. “São 180 questões em dois dias de prova. Além disso, o Enem tem textos grandes nas questões, por isso acredito que vamos enfrentar uma maratona”, diz ele, que vai concorrer ao curso de jornalismo. Simulado Para tranquilizar um pouco os estudantes, o MEC divulga ainda esta semana um simulado do Enem, com modelos de questões que serão cobradas na nova versão do exame. O teste terá cerca de 50 questões e deve ajudar na preparação dos alunos que vão se submeter ao teste em 3 e 4 de outubro. O prazo final para a divulgação do simulado termina sexta-feira, quando serão abertas as inscrições para o Enem. Segundo portaria do governo federal, publicada no fim do mês passado, as inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, no site http://enem.inep.gov.br/inscricao. Os alunos do 3º ano de escolas públicas e privadas poderão se inscrever entre os dias 15 de junho e 17 de julho. As pessoas que já concluíram os estudos em anos anteriores e estão interessadas em fazer o Enem terão um prazo um pouco maior de inscrição, entre 15 de junho e 19 de julho. Todos os candidatos vão receber, em casa, um cartão de confirmação da inscrição até 25 de setembro. Caso o documento não chegue na data prevista, é preciso entrar em contato com o Programa Fala Brasil (0800-616161) ou acessar o site http://enem.inep.gov.br/consulta.

QUEM CHUTAR NO ENEM TERÁ PONTUAÇÃO MENOR...

O Ministério da Educação adverte: não adianta chutar no Enem. Será possível identificar, com base no padrão das respostas de cada candidato, quem acertou aleatoriamente uma determinada questão. Mais: no cálculo da nota, o peso atribuído ao acerto do "chutador" será inferior ao dos que responderam de modo correto por dominar o tema. O sistema antichute é uma das características da TRI (Teoria de Resposta ao Item), adotada no novo Enem. Criado para substituir o vestibular nas universidades federais, o exame ocorre em 3 e 4 de outubro. Com a TRI, as perguntas são "inteligentes" --sabe-se o perfil de quem acerta com maior probabilidade as mais fáceis, as intermediárias e as difíceis. Isso ocorre graças a um banco com milhares de respostas de alunos que atualmente testam as questões do Enem. Além de estabelecer padrões de resposta, o teste também seleciona quais serão as 180 questões que comporão o Enem. Participam dessa etapa estudantes do segundo ano do ensino médio e universitários primeiranistas. Os alunos do terceiro ano do ensino médio, público-alvo do Enem, ficaram de fora --para não terem acesso a uma pergunta que possam encontrar no exame. É o padrão das milhares de respostas que revela o chute. Estatisticamente, quem erra questões mais fáceis não acerta as difíceis. Do mesmo modo, os que acertam as mais complexas não erram nas simples. "É assim que a TRI permite identificar prováveis chutes na hora de calcular a nota do estudante", diz Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem). O segredo: coerência Com um mecanismo que detecta respostas fora do padrão, qual o segredo para ir bem em uma prova como a do Enem? Ter um índice de acertos equilibrado e "coerente", diz Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper (ex-Ibmec-SP). A instituição adotou pela primeira vez a TRI no vestibular de 31 de maio. A vantagem, segundo ele: maior precisão para escolher candidatos --e um vestibular com um número menor de perguntas. Acertos Também em razão da TRI, a prova do Enem não será avaliada pelo percentual de acertos, como em um vestibular convencional. Embora também leve em conta quem acerta mais, o exame atribui um peso a cada pergunta ou grupo delas --assim, responder de modo correto oito em dez questões não representa 80% na nota final. Tavares usa o esporte para comparar os dois mecanismos: o vestibular clássico é o futebol, em que fazer gol vale um; o Enem, o basquete --em que é possível, a depender da distância, fazer dois ou três pontos. O resultado será específico para cada tema (português, matemática, ciências da natureza e ciências humanas). Não haverá nota, mas sim uma pontuação que, em uma escala, definirá o grau de habilidades e conhecimentos do aluno. O mais provável é que a escala vá de 100 a 500 pontos, diz o Inep. Sobre a divisão de questões, diz o diretor do Inep, é provável que o exame tenha 25% de fáceis, 50% de intermediárias e 25% de difíceis. Há necessidade de perguntas mais simples porque o Enem não será usado apenas como vestibular das federais. Servirá também para avaliar o conhecimento dos alunos que deixam o ensino médio, para aqueles que fizeram o antigo supletivo e para quem quer entrar no ProUni -programa que dá bolsas para alunos de baixa renda em universidades particulares.

MELHOR CHUTAR QUE DEIXAR EM BRANCO...

Responsável pelo Enem, presidente do Inep nega sistema antichute Renata Cafardo - O Estado de S. Paulo Tamanho do texto? A A A A BRASÍLIA - Ainda há esperança para os vestibulandos. Por mais tecnológica e moderna que seja a nova versão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é possível lucrar chutando questões que não se sabe a resposta. O sofisticado modelo estatístico usado pelo Ministério da Educação (MEC) na prova deste ano fez surgir especulações e dúvidas sobre o que fazer para se sair bem. Mas o criador do novo Enem, Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), garante que ainda é melhor escolher uma das alternativas do que deixar a questão em branco. A afirmação parece óbvia para quem está acostumado ao modelo clássico de vestibulares, em que o número de questões corretas determina a nota. No novo Enem, será levado em conta também quais delas foram respondidas certo ou errado. Esse padrão de respostas do candidato determina em que ponto da escala de notas ele está. "A nota é um modelo estatístico. Ele (o sistema) não vai pegar o número de questões, é uma outra lógica. Uma pessoa que erra itens fáceis e acerta uns difíceis teve sorte. Não é provável que ela esteja no ponto alto da escala", diz. Por isso, uma questão acertada fora do padrão – um chute – vale menos. "Mas se ele tivesse errado também não ia melhorar a vida dele. Seria até pior." O Enem será nos dias 3 e 4 de outubro e terá 180 questões. Com a mudança, 24 universidades federais usarão a prova como seu único vestibular. Segundo Reynaldo, os participantes não receberão uma média da prova e sim uma nota para cada uma das quatro áreas: Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. "Não existe mais a informação: ‘Tirei tantos no Enem’", diz. O exame também será dividido em três blocos, de perguntas fáceis, médias e difíceis. Leia a seguir trechos da entrevista. Com essa nova tecnologia de prova, como o aluno vai saber a nota que ele tirou ao sair do exame? Ele não vai saber. Sabe o que ele acertou e o que errou. Sabe o gabarito da prova, mas não vai saber a nota porque ela não é a proporção de acertos. Quando ele vai saber? Depois de dois meses. Todo o processo de seleção das universidades só começa depois de divulgado o resultado final. O prazo para divulgação da parte objetiva é 4 de dezembro, a redação será em janeiro. Isso vai para a casa dos alunos e vai estar na internet. Como a universidade vai usar essa nota para seleção? São quatro provas. Eu vou dar a escala e a universidade que define o limite para cada curso. É como o Toefl (exame dos EUA para avaliação de inglês). A escala vai de 0 a 660. Então, para ser aceito, a universidade define quantos pontos ela acha que deve ser o mínimo. Elas estão preparadas para isso? A gente dá uma ideia para elas da média dos alunos no pré-teste (exame que funcionou como um teste do Enem e foi feito por alunos do ensino médio). Com o tempo, elas vão aprendendo. Mas escolas muito concorridas, como as federais, vão pegar os melhores. Não vai ter efeito nota de corte. Na verdade, ela vai ver quantas vagas ela tem. Por exemplo, tenho cem vagas e vejo quais os cem melhores classificados. O Inep vai oferecer cinco notas, uma de cada área e a redação. A universidade vai definir o peso de cada uma. Na Engenharia, vai dar mais peso para matemática. Com base nisso, o sistema vai calcular uma nota geral para aquele curso. As universidades estão sendo treinadas agora para usar o sistema. Mas eu acho que no começo eles vão dar peso igual para as áreas. Mas depois vão aprendendo e vão mudando. O aluno vai receber sua média geral da prova? Não vai ter média geral, só a nota de cada uma das áreas. Serão quatro provas: linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática; ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. As escalas não são comparáveis. Não existe mais a informação: "Tirei tantos no Enem". Acho que vai ter necessidade da média só na divulgação por escola do Enem, mas não pensei ainda como fazer. O aluno, se quiser, soma e divide por quatro. O aluno vai poder mudar a escolha do curso depois de ter sua nota? Sim, ele pode fazer opções depois de fazer a prova. A instituição quer as pessoas com notas maiores. Você tem de simular um leilão. Entra no sistema e dá cinco opções; no dia seguinte, olha suas chances, vê que está em 180º e tem 100 vagas. Aí, troca a ordem, põe outras. Isso pode ser feito nas universidades que estão usando o Enem como exame único. Como é a escala do Enem? Estamos definindo a escala. Deve ser de 0 a 100 ou 0 a 1000. A nota de TRI (Teoria de Resposta ao Item, metodologia usada na prova) é aberta. Vai de menos infinito a mais infinito. Porque ela não tem quantidade, ela só tem ordenação. E o mecanismo contra chute? Não existe um sistema mágico de identificar as pessoas que chutaram. Mas ele olha padrões prováveis e improváveis. Então, se uma pessoa acerta todos os itens fáceis, médios e acerta um dos difíceis, é bem provável que ela saiba essa, não tenha chutado. Se ela erra os fáceis, erra quase todos os médios e acerta um difícil, ele (o sistema) fala: "Esse cara teve sorte aqui." A questão é considerada errada? Não, mas vai ter um peso menor. Há uma escala de notas e olha-se em qual ponto é mais provável que o aluno esteja. A nota é um modelo estatístico. Não vai pegar o número de questões, é uma outra lógica. Mas esse ponto na escala tem uma representação numérica. Sim, a representação é a nota dele, mas se ele tivesse errado também não ia melhorar a vida dele. Ia ser até pior. Então não é verdade que não adianta chutar, que é melhor deixar em branco. Mas há um mecanismo de identificar padrões de prova. Qual ponto da escala de 0 a 100 é mais provável que você esteja com essa conduta de respostas? É nesse ponto "x", esta é sua nota. Com a mudança deste ano, foram adicionados conteúdos a uma prova que só cobrava competências e habilidades? Não tem prova sem conteúdo. A questão é como tratar os conteúdos. Eu posso aferir se você tem conhecimento. Quem descobriu o Brasil? Pedro Álvares Cabral. Mas compreensão não tem nada a ver com certo e errado. Outra coisa é gerar o que chamamos de habilidade, capacidade de usar aquele conhecimento para realizar tarefas. Não quero saber o que você está aprendendo na escola e sim como você usa o que aprendeu na escola para a vida. Isso é o Pisa (exame internacional feito pela OCDE) e é a mudança radical em exames. Já existia conteúdo no Enem. Mas as habilidades eram muito voltadas para língua, interpretação de texto e escrita e algumas de matemática, mais simples. Estamos aumentando um pouco o grau de dificuldade nas provas e incluindo humanidades e ciências. Não caía praticamente física no Enem. Era uma prova de simples para média. E agora teremos questões mais difíceis. O Enem então está mais difícil? Teremos um terço das questões mais simples, um terço médias e um terço difíceis. A gente espera que as questões fáceis o pessoal de Medicina faça muito rápido. Os blocos são identificados. Primeiro vêm as mais fáceis, depois médias e depois difíceis. E as provas vêm separadas por área. Está pronta a prova? Está. Eu não vi. A prova final, só umas quatro pessoas viram. O ministro Fernando Haddad viu a prova? O ministro não pediu para ver e eu não deixaria. A prova é tecnicamente construída. Dou muita entrevista, por isso não quero ver. Vou ver só no dia. Os montadores fazem a prova de acordo com as habilidades e as dificuldades. É muito técnica a montagem da prova. Você já disse que o número de questões ainda é alto. Pensa em diminuir? Vai depender muito da capacidade de discriminar. Tenho de discriminar pessoas muito diferentes. Por isso, quanto mais, melhor. Por exemplo, estou fazendo a prova de salto em altura: eu tenho de pôr sarrafo em várias alturas para discriminar os meninos iniciantes e os melhores atletas. Evidente que, se eu tivesse uma população mais homogênea, não precisava. Para o cara que vai prestar Engenharia, Medicina, não precisava das questões fáceis. Mas aí não consigo discriminar os de EJA (antigo supletivo). Mas acho que vamos discriminar melhor que qualquer vestibular. É impressionante como os nossos vestibulares, tirando a parte de conteúdo, são muito tradicionais na parte técnica. Eles são iguais ao que eram nos anos 70, uma prova clássica. Em alguns que visitei, que prefiro nem falar, as pessoas desconheciam essas tecnologias. O business deles é o vestibular e eles não conhecem metodologias modernas. Como vê a possibilidade de a USP aderir ao Enem? É importante, a entrada dela no sistema é um peso grande. Com uma grande adesão, começa a ficar estranho não aderir. Ninguém é obrigado a usar o SAT nos Estados Unidos, mas por que não usá-lo? A Unifesp vai adotar e vai receber a nata dos alunos do Brasil inteiro. Para a USP seria ótimo. Penso que toda grande universidade do mundo quer trazer os melhores alunos. As principais dos EUA vão buscar gente fora do país. Se tem um sistema nacional, é um ganho. Mas essas universidades têm estrutura de vestibular muito sólida, muito antigas. Como vai ser a identificação do aluno na prova? Tem o nome, todos eles têm o CPF, que foi fundamental para a gente, é o único numero nacional que permite identificar pessoas. Preciso que cada pessoa esteja ligada a um único número. Mas teremos o processo de caligrafia. Vai ter um campo só para escrever uma frase e, caso necessário, posso usá-lo. Eu posso chamá-lo depois, para checar a caligrafia.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

TÁ CHEGANDO A HORA...

Guerreiros! O final do ano se aproxima e também os vestibulares em maior intensidade. É normal que o cansaço já esteja batendo, mas estamos na reta final, procure buscar forças e continuar colocando todo gás para conquista. Essas frases servem de incentivo e apoio, leiam com atenção! “Muitas vezes, a vida mede nossa fé opondo-nos resistência. Os obstáculos fazem parte da caminhada e render-se a eles demonstra fraqueza. Quando se tem a certeza interior de que estamos no caminho certo, nada, nem ninguém, podem ser mais forte que nós mesmos. Possuímos uma força poderosa, capaz de perseverar e conseguir tudo, bastando acreditar firmemente que, mesmo difícil, jamais será impossível. "O IMPOSSÍVEL É O POSSÍVEL QUE NUNCA FOI TENTADO". Chega quem caminha. Estão, caminhe com determinação, jamais duvidando da sua capacidade de vencer. Você pode se acredita que pode!” Bom estudo a todos!

CONHEÇA O CURSO DE CINEMA...

Formação permite atuar em um mercado que vai do celular à telona Sentado diante de um monitor, observando a captação das imagens de um curta-metragem, o diretor e roteirista Zeca Brito, 23 anos, vive um dos momentos mais glamourizados da carreira de um cineasta. Mas não se engane: a cadeira da direção não é a única forma de trabalhar na realização cinematográfica. A carreira oferece múltiplas funções e um mercado em expansão. Dirigir um filme, montar as cenas, ser responsável pelas fotografias, roteirizar uma história, sonorizar, preparar o elenco, planejar a locação e os cenários são algumas das funções oferecidas pela profissão. A produção executiva (captação de recursos) e a exibição em cinemas e festivais também entram no rol de funções que envolvem um set de filmagem. O produto cinematográfico não está mais atrelado ao longa-metragem. A tecnologia digital de filmagem possibilita a criação de curtas e de animação que são veiculados com facilidade na internet. Bom para quem está iniciando. O mundo publicitário, o videoclipe e a produção de DVDs também estão em alta. – Hoje não pensamos só no cinema. A indústria audiovisual é muito ampla. Há empresas produzindo filmes bem-humorados de dois minutos só para celular que exigem roteiro, edição e demandam gente com formação – diz o coordenador da graduação em Audiovisual da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), João Guilherme Barone. Nos cursos superiores, o estudante deve chegar com disposição para conhecer todas as áreas e, ao longo da formação, identificar suas preferências. Na PUCRS, o professor conta que é comum alunos ingressarem achando que vão ser diretores e, em dois meses, estarem apaixonados pela fotografia ou por outras áreas. Mais do que a criatividade, o talento e o gosto pela arte, a carreira requer pontualidade britânica. Em um set, afirma o professor, os horários são rígidos, e os custos, altos. No mercado de produção audiovisual desde 1995, Aleteia Selonk, diz que a determinação para correr atrás de projetos e empreender ideias são essenciais a quem quer apostar na carreira. Ela criou a Okna Produções, um bureau cinematográfico. – Nosso conceito é conceber o projeto, as oportunidades de negócios e os espaços de comercialização e exibição para os filmes. É um campo ainda pouco explorado – diz Aleteia, uma das criadoras do Festival de Verão do RS de Cinema Internacional. Cinema/Audiovisual O curso - Oferecido como bacharelado ou graduação tecnológica, o currículo leva o estudante a elaborar e produzir audiovisuais artísticos, jornalísticos e documentais para cinema, TV e vídeo. Há currículos com foco em animação e games. A duração é de dois anos e meio a três anos. Mercado - O setor audiovisual (cinema, publicidade e TV) cresce no Brasil, com boas perspectivas para os formandos. O Rio Grande do Sul é um dos polos na área. Filmes, vídeos e programas de TV produzidos no Estado conquistaram espaço e reconhecimento de público. Vídeos institucionais para empresas ou governos, campanhas eleitorais, produção de DVDs e videoclipes são algumas das oportunidades. A TV digital promete ampliar o mercado. Onde estudar - UFPel, Unisinos, Unisc, PUCRS, Ulbra

INSCRIÇÕES FARGS...

As Faculdades Rio-Grandenses (Fargs) têm inscrições abertas para o vestibular 2010 até 14 de dezembro. A taxa é de R$ 40 (R$ 20 pela internet). As provas ocorrem no dia 14 de dezembro, às 19h.