quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

TOQUES DE PREPARAÇÃO PARA VESTIBULAR UFRGS 2010...

Provas serão realizadas de 10 a 13 de janeiro, na Capital e em três cidades do RS O que um estudante universitário, dois psicólogos e uma professora do Ensino Médio podem ter em comum? Todos conhecem bem o vestibular mais concorrido do Estado: o da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O caderno Vestibular foi atrás deles para montar uma estratégia de estudo que pode ser útil faltando 10 dias para as provas. A fonte que mais se aproxima da realidade dos candidatos é o estudante de Medicina Alexandre Morares Bestetti, 19 anos. Ele foi o primeiro colocado na classificação geral da UFRGS em 2009. De lambuja, passou em outros nove vestibulares para o mesmo curso. Os psicólogos Maria Célia Lassance e Fernando Elias José trabalham com vestibulandos e universitários e sabem de cor e salteado as angústias que essa turma passa nessa época do ano. A professora Roselane Costella, do grupo Unificado e de diversas escolas da Capital, conhece o estilo da UFRGS e fala com naturalidade sobre as provas e a melhor preparação. E vem dela um alerta para quem anda se matando de estudar. – Esses dias, havia uma aluna na minha sala caindo de sono. Outros parecem vampiros de tão brancos. É preciso dormir bem e sair para pegar um sol regularmente. As provas do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) serão realizadas de 10 a 13 de janeiro, na Capital e em três cidades do Estado: Imbé, Tramandaí e Bento Gonçalves. Confira ao lado os locais de provas de 2010. Mais informações: site da Universidade. INFORMAÇÕES COLHIDAS CLICRBS/VESTIBULAR

UFRGS 2010 - MATERIAL REVISÃO

Olá... Consulte o email unitardevia@gmail.com senha: passeufrgs aqui estão postados assuntos relacionados com a Prova UFRGS Vestibular 2010... Consulte o email e olhe com atenção os assuntos especialmente UFRGS 1, UFRGS 2 e UFRGS Revisão... Continue acompanhando o blog porque eu seguirei postando, mesmo após Vestibulares, assuntos e mais assuntos... Boa Prova!!! Calma e atenção estes são seus maiores aliados naquele momento porque conhecimento você tem... Continuo junto de vocês e qualquer dúvida me envie por email julitocbs@gmail.com Ficarei com saudades... as turmas de 2009 foram muito especiais... Obrigado a vocês...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

EM BREVE...

Material UFRGS 2010...

NOVO PRESIDENTE DO INEP QUER ENEM MAIS SEGURO...

Soares Neto pretende manter a estrutura de segurança e distribuição usada este ano O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou nesta segunda o novo presidente do Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), Joaquim José Soares Neto. Na sua primeira entrevista, Neto afirmou que uma licitação com base apenas em preço não atende às especificidades de uma prova como o Enem. Adiantou que pretende manter a estrutura de segurança e distribuição usada este ano, na segunda versão da prova. Defendeu a necessidade de uso da inteligência da Polícia Federal para evitar novas tentativas de fraudes e a logística dos Correios para distribuição.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE PAZ E ALEGRIA...

DESEJO A TODOS VOCÊS UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE ALEGRIA E FELICIDADES... NÓS ESTAMOS JUNTOS BUSCANDO SEMPRE O MELHOR... DESEJO TAMBÉM QUE VOCÊ E SUA FAMÍLIA ESTEJAM CONECTADOS NO CAMINHO DO AMOR E QUE NESTE ANO QUE ESTÁ CHEGANDO CADA VEZ MAIS VOCÊ BUSQUE E CONSIGA MUITAS VITÓRIAS... ESTAREI AQUI AO SEU LADO SEMPRE QUE PRECISAR... FELICIDADES!!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

UFRGS disponibiliza consulta aos locais de prova do vestibular 2010

Da Redação Em São Paulo A consulta aos locais de prova do processo seletivo 2010 da UFRGS(Universidade Federal do Rio Grande do Sul) já está disponível no site da instituição. Os 32.706 vestibulandos inscritos disputarão 4.961 vagas em 82 graduações. Os cursos de administração pública e social (noturno), biotecnologia , engenharia de energia, engenharia física, história da arte (noturno), políticas públicas (noturno) e serviço social (noturno) são oferecidos pela primeira vez. Concorrência O curso de medicina, com 34,51 c/v, é o mais concorrido do processo seletivo. Depois vêm direito diurno, com 18,04 c/v; fisioterapia, com 17,07 c/v; psicologia noturno, com 16,3 c/v; e direito noturno, com 15,41 c/v. Veja a lista de todos os cursos: Concorrência do vestibular 2010 da UFRGS Provas UFRGS 2010 As provas do vestibular 2010 vão ser aplicadas entre os dias 10 e 13 de janeiro de 2010, nas cidades de Porto Alegre, Bento Gonçalves e Imbé/Tramandaí, com início às 8h30, e duração de total de quatro horas e meia. Siga o calendário de provas, cada uma com 25 questões objetivas (exceção feita à redação): 10 de janeiro de 2010: física, literatura e língua estrangeira; 11 de janeiro de 2010: português e redação; 12 de janeiro de 2010: biologia, química e geografia; 13 de janeiro de 2010: história e matemática

CIÊNCIAS POLÍTICAS...

Carreiras... Partidos políticos estão cada vez mais dependentes do profissional da área Quem presta atenção no noticiário pode perceber que a campanha política já começou. Partidos se apressam em definir seus candidatos para não ficarem para trás na corrida eleitoral do ano que vem, que elegerá, além de deputados e senadores, os governadores e o presidente da República. Será a copa do mundo para os especialistas em marketing político, em análise de pesquisas eleitorais e em planejamento de campanhas. Coordenadora e professora do curso de Ciência Política da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), que tem o objetivo de formar profissionais para esse mercado, Ana Simão vê as campanhas cada vez mais dependentes dos especialistas. – Esse setor está muito mais profissionalizado. É dificílimo os partidos não contratarem pessoas de fora. É preciso um belo planejamento estratégico e uma excelente análise das pesquisas para vencer uma eleição majoritária – diz a professora. A cada eleição, ela percebe uma grande movimentação nesse mercado. A necessidade desses analistas aumenta com a disputa acirrada entre as siglas. Outro professor do curso, Paulo Moura explica o que pode tornar o egresso tão valorizado. A perfeita observação de uma pesquisa de opinião, por exemplo, vale ouro. – O que a maioria conhece da pesquisa é a intenção de voto. Mas há outros dados, dependendo do trabalho, que não vêm ao público e que apontam expectativas dos eleitores. Sobre essas informações, um analista pode traçar uma boa estratégia política – afirma Moura. Mas trabalhar em campanhas eleitorais não é o único caminho. Formado pela Ulbra em 2007, Carlos Borenstein representa, em Porto Alegre, uma conceituada empresa de consultoria com sede em Brasília. Entre os serviços que presta aos clientes, estão análises de conjuntura política e de políticas públicas. – Nós trabalhamos apenas para empresas. O meu foco é realizar a análise política do Rio Grande do Sul, da Bahia, de Alagoas e da América Latina. Traço cenários de médio e longo prazo que são úteis para os clientes tomarem suas decisões – conta Borenstein. Poder estudar a realidade de uma região sem envolvimento ideológico, o que nem por isso o impede de ter preferências políticas, foi um das características que o fascinaram na carreira. Ele chegou a ser militante e a participar de campanhas, mas logo descobriu que não queria ser político. – Eu me apaixonei durante o curso. Tive uma certa resistência na família, havia uma insegurança sobre o meu futuro, mas conversei muito com eles. Hoje, estão todos orgulhosos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

EXPECTATIVA DAS NOTAS APÓS PROVAS ENEM...

Resultados da avaliação só serão divulgados no mês de fevereiro... Para milhares de estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no final de semana, uma questão ficou aberta: o que fazer agora? Após mais desconfianças com a prova depois da trapalhada do gabarito, a resposta pode não agradar: esperar e seguir a preparação para os vestibulares de verão. A expectativa deve durar dois meses, caso nada mais saia errado, quando a nota do Enem será divulgada. Então, se inicia uma etapa inédita para os candidatos a uma vaga no Ensino Superior: a da escolha da universidade desejada pela internet. Tudo indica que começa a ficar para trás a tradicional maratona de vestibulares, com estudantes realizando provas em diferentes instituições. – Havia gente que realizava seis vestibulares, tendo de viajar para outras cidades. Isso, até do ponto de vista econômico, era muito custoso para os candidatos. O que pretendemos é racionalizar o sistema. Com apenas o Enem, será possível disputar vaga em cada vez mais universidades – avisa Carlos Artexes Simões, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica do Ministério da Educação. O estudante entrará no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e conferirá a nota obtida. Na mesma página, haverá a lista das instituições em todo o país que usam o Enem como forma de seleção. Ao selecionar a universidade e colocar a nota, o sistema informará se o interessado tem média suficiente para ingressar. Mas ainda não será a hora de mandar fazer a faixa. A média para aquele curso pode aumentar à medida que outros candidatos com notas melhores o escolherem. A ordem de chegada não fará diferença. Enquanto o sistema estiver no ar, será possível simular escolhas, conferir as notas e mudar de opção. No final do prazo, o aluno poderá se inscrever em até cinco cursos de no máximo cinco instituições. Esse processo deve se repetir cinco vezes até a distribuição completa das vagas. Pelo que mostrou no final de semana, o exame tem condições de melhorar nos próximos anos. A professora de geografia Roselane Costella, que desde 1998 acompanha o Enem, acredita que a tendência é a prova se firmar como uma substituta dos vestibulares. – Essa primeira edição mostrou consistência e respeito ao que se ensina no Ensino Médio. Mas ainda precisa avançar no caráter interdisciplinar das questões – afirma a educadora, que leciona nos ensinos Médio e Superior de Porto Alegre. A nota no RS - UFRGS – Para os alunos que optarem pelo exame, a nota valerá como a 10ª prova do vestibular e só poderá ajudar na média harmônica. Estudantes sem o Enem terão a média calculada pelas nove provas. - UFCSPA – Única forma de acesso à Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. - Furg – Serão considerados 50% da nota do Enem e 50% da nota do processo seletivo tradicional. - UFPel – Única forma de acesso à Universidade Federal de Pelotas. - Unipampa – Única forma de acesso à Universidade Federal do Pampa. - UFSM – A Universidade Federal de Santa Maria não utilizará o Enem no próximo processo seletivo. O que o estudante terá de fazer agora - Provavelmente em 5 de fevereiro, após o final do período de vestibulares, o candidato irá conferir sua nota no site www.enem.inep.gov.br. Na mesma página, poderá ver a lista das instituições. - Ao selecionar uma opção e colocar a sua nota, o sistema informará se tem ou não média suficiente para ingressar. Essa informação pode mudar quando mais candidatos entrarem no sistema e escolherem o curso, com médias mais altas. É importante ficar atento. - Será possível simular escolhas, checar notas e mudar de opção quantas vezes desejar até o fim do prazo, quando poderá se inscrever em até cinco cursos de no máximo cinco instituições. - O sistema classificará os inscritos com as melhores notas por curso. Cada um será selecionado para uma graduação. Cinco chamamentos estão programados, mas a primeira opção é a mais importante. Para onde pode ir o exame? - Pelo conteúdo que mostrou, pode se firmar no lugar dos vestibulares. Mas a organização do próximo Enem terá de ser perfeita sob pena de cair no total descrédito. - O Inep dá sinais de que poderá realizar duas edições do Enem em 2010 para atender às instituições com vestibular no meio do ano. - O conceito da divisão das provas por áreas deve melhorar. Por enquanto, as questões não são interdisciplinares como deveriam. - A exigência da interpretação promete aumentar nos próximos anos para atender ao que pretende o Enem. Macetes para chegar à resposta devem perder a utilidade. - A dimensão continental do Brasil pede provas diferentes para cada região do país. Diversos temas locais não puderam ser abordados por ser uma prova nacional.

PUCRS... VESTIBULAR NESTE SÁBADO...

Processo seletivo tem 8.053 inscritos Com um total de 8.053 inscritos, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) realiza o processo seletivo de verão neste final de semana. Os cursos mais procurados na instituição são Medicina (22,47 por vaga), Arquitetura e Urbanismo (5,20), Odontologia(4,87), Engenharia Civil (4,56) e Jornalismo/Manhã (3,90). As provas começam às 16h, e os candidatos deverão levar cédula de identidade, lápis ou lapiseira nº 2 e caneta azul ou preta. O listão será divulgado a partir do dia 16 pelo e-mail fornecido pelo candidato e no site da universidade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

COP 15... COPENHAGEN 2009...

A COP-15, 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 18 de dezembro deste ano, em Copenhague (Dinamarca), vem sendo esperada com enorme expectativa por diversos governos, ONGs, empresas e pessoas interessadas em saber como o mundo vai resolver a ameaça do aquecimento global à sobrevivência da civilização humana. Não é exagero. De acordo com o 4º relatório do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão que reúne os mais renomados cientistas especializados em clima do mundo, – publicado em 2007, a temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2º C, em relação à era pré-industrial, até o final deste século, ou as alterações climáticas sairão completamente do controle. Para frear o avanço da temperatura, é necessário reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, já que são eles os responsáveis por reter mais calor na superfície terrestre. O ideal é que a quantidade de carbono não ultrapassasse os 350ppm, no entanto, já estamos em 387ppm e esse número cresce 2ppm por ano. Diminuir a emissão de gases de efeito estufa implica modificações profundas no modelo de desenvolvimento econômico e social de cada país, com a redução do uso de combustíveis fósseis, a opção por matrizes energéticas mais limpas e renováveis, o fim do desmatamento e da devastação florestal e a mudança de nossos hábitos de consumo e estilos de vida. Por isso, até agora, os governos têm se mostrado bem menos dispostos a reduzir suas emissões de carbono do que deveriam. No entanto, se os países não se comprometerem a mudar de atitude, o cenário pode ser desesperador. Correremos um sério risco de ver: - a floresta amazônica transformada em savana; - rios com menor vazão e sem peixes; - uma redução global drástica da produção de alimentos, que já está ocorrendo; - o derretimento irreversível de geleiras; - o aumento da elevação do nível do mar, que faria desaparecer cidades costeiras; - a migração em massa de populações em regiões destruídas pelos eventos climáticos e - o aumento de doenças tropicais como dengue e malária. COP-15: É AGORA OU NUNCA! Apesar de a UNFCCC se reunir anualmente há uma década e meia, com o propósito de encontrar soluções para as mudanças climáticas, este ano, a Conferência das Partes tem importância especial. Há dois anos, desde a COP-13 em Bali (Indonésia), espera-se que, finalmente, desta vez, tenhamos um acordo climático global com metas quantitativas para os países ricos e compromissos de redução de emissões que possam ser mensurados, reportados e verificados para os países em desenvolvimento. A Convenção vai trabalhar com o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Isso significa que os países industrializados, que começaram a emitir mais cedo e lançam uma quantidade maior de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera em função de seu modelo de crescimento econômico, devem arcar com uma parcela maior na conta do corte de carbono. Por isso, a expectativa é de que os países ricos assumam metas de redução de 25% a 40% de seus níveis de emissão em relação ao ano de 1990, até 2020. Os países em desenvolvimento, por sua vez, se comprometem a reduzir o aumento de suas emissões, fazendo um desvio na curva de crescimento do “business as usual” e optando por um modelo econômico mais verde. É isso o que fará com que Brasil, Índia e China, por exemplo, possam se desenvolver sem impactar o clima, diferentemente do que fizeram os países ricos. Para mantermos o mínimo controle sobre as consequências do aquecimento global, a concentração global de carbono precisa ser estabilizada até 2017, quando deve começar a cair, chegando a ser 80% menor do que em 1990. PROTOCOLO DE KYOTO – PARTE 2 Engana-se quem pensa que as decisões tomadas na COP-15 substituirão o Protocolo de Kyoto. Na realidade, paralelamente à Conferência, mas no mesmo espaço, é realizada a 5ª Reunião das Partes do Protocolo de Kyoto, que deve definir quais serão as metas para os países do chamado Anexo I, para o segundo período de compromisso do documento, que vai de 2013 a 2017. Várias das reuniões que ocorrem nos quinze dias de encontro servem, ao mesmo tempo, aos dois eventos. Até 2012, os países desenvolvidos signatários do Protocolo, devem reduzir suas emissões em 5,2%. Espera-se que os Estados Unidos, que se recusaram a ratificar o documento, tenham uma postura diferente, agora sob a gestão Obama. A PAUTA DA COP EM CINCO EIXOS Na COP-13 foram estabelecidos cinco blocos de sustentação para a 15ª Conferência das Partes, que representam os pontos cruciais que devem ser discutidos e acordados entre os países. São eles: 1. Visão Compartilhada: Antes de qualquer acordo, é necessário que os países definam que haverá um objetivo global de redução de emissões, deixando claro quais são o aumento de temperatura e, especialmente, a concentração de gases de efeito estufa considerados limites. Esses números estão longe de ser um consenso até agora. Enquanto os países mais vulneráveis desejam metas rigorosas, os países que terão de arcar com a conta do aquecimento global torcem por menos rigidez. 2. Mitigação: A necessidade de cortar emissões de carbono é indiscutível. No entanto, os países em desenvolvimento argumentam que as mudanças climáticas que presenciamos atualmente se devem à concentração do carbono emitido pelos países ricos desde o início da Revolução Industrial e, portanto, apenas eles deveriam assumir metas de redução de emissão. Por outro lado, os países desenvolvidos alegam que os países do BIC (Brasil, Índia e China) vem aumentando suas emissões rapidamente e, em breve, devem superar os primeiros em volume de gases de efeito estufa lançados na atmosfera. Por isso, eles exigem que os países em desenvolvimento também se comprometam a diminuir emissões. Se o “Mapa do Caminho de Bali” for mesmo respeitado, na COP-15, a discussão deve focar mais nos auxílios financeiro e tecnológico dos industrializados destinados aos países em desenvolvimento, para que façam a mitigação sem comprometer sua economia. As regras dos mecanismos de compensação de emissões, créditos de carbono e preservação florestal, como MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal e NAMAS – sigla em inglês para Medidas Nacionalmente Apropriadas de Mitigação, devem ser mais bem formatadas. 3. Adaptação: Os países pobres, que ironicamente menos contribuem para o aquecimento global, são os mais vulneráveis às inevitáveis alterações climáticas que já estamos presenciando e veremos se tornar cada vez mais frequentes. Eles necessitarão de recursos financeiros e tecnológicos para incrementarem sua infraestrutura e se protegerem das catástrofes que estão por vir. Atualmente, discute-se a criação de um fundo internacional de adaptação com essa finalidade. 4. Transferência de Tecnologias: Inovações tecnológicas são, cada vez mais, imprescindíveis para que possamos mudar nosso modelo de desenvolvimento para uma economia de baixo carbono, baseada, especialmente, em fontes limpas de energia, aumento da eficiência energética, substituição de combustíveis fósseis e desmatamento-zero. É preciso definir de que maneira o conhecimento tecnológico dos países desenvolvidos será transferido para os demais. Cogita-se, inclusive, a quebra de patentes para facilitar o acesso à tecnologia que pode ajudar a conter o aquecimento global. 5. Apoio Financeiro: Será fundamental que os países ricos destinem recursos financeiros para que os países em desenvolvimento e menos desenvolvidos realizem suas ações de mitigação e adaptação e desenvolvam tecnologias. Atualmente, estima-se que esse montante seja de 150 bilhões de dólares até 2030, distribuídos entre o mecanismo de NAMAS, a preservação florestal e a adaptação. A quantidade não é suficiente, estima-se que seriam necessários pelo menos o dobro de recursos. Para se ter uma ideia, para controlar a crise financeira e evitar a quebra dos bancos, 4 trilhões de dólares foram disponibilizados. QUEM PARTICIPA E QUAIS SÃO OS RISCOS DESTA COP Normalmente, as Conferências das Partes acontecem durante duas semanas. Os ministros de cada país costumam chegar só depois da primeira semana e a discussão ganha força – mesmo! - apenas nos últimos dias ou horas. Participam da Conferência, com poder de voto, os Estados Nacionais que são signatários da Convenção e/ou do Protocolo de Kyoto, por meio de suas delegações. Outros países podem participar do encontro como observadores, assim como as ONGs. Os observadores podem se manifestar nas reuniões formais por meio de propostas escritas, que são lidas ao público, mas não têm poder de decisão. Os chefes de estado não participam, obrigatoriamente, da COP, mas seria desejável que eles comparecessem para dar peso à Convenção. Há uma grande expectativa de que o presidente norteamericano Barack Obama esteja presente, o que faria com que muitos outros também aparecessem por lá. No entanto, corre-se o risco de que, assim como aconteceu em 1997, na definição do Protocolo de Kyoto, esses chefes de Estado se reúnam a portas fechadas e negociem sozinhos, invalidando a Convenção e tornando o processo menos democrático e transparente. Organizações como a CAN – Climate Action Network, constituída por cerca de 365 ONGs, que se articulam para que os objetivos da Convenção sejam cumpridos, e a campanha internacional Tck Tck Tck estão empenhadas em fazer pressão e evitar que isso aconteça. Ainda corre-se o risco de a COP-15 terminar sem acordo nenhum ou com propostas bem inferiores ao que seria necessário para controlarmos o aquecimento global, o que seria uma verdadeira tragédia para todos os povos. Infelizmente, muitos especialistas não têm se mostrado esperançosos com Copenhague, já que os países desenvolvidos vêm apresentando números inferiores ao esperado. Há quem acredite que a mudança em relação às emissões de carbono não virá de uma discussão internacional como essa e, sim, da sociedade civil, dos setores privados, de cidades que se virem ameaçadas pelas alterações do clima. Até dezembro, nos resta apoiar aos diversos movimentos de diferentes setores, que têm encaminhado propostas ao governo para contribuir com as decisões internacionais, cobrar de nossos representantes e torcer. * COP-15 * CAN - Climate Action Network * Tck Tck Tck Fontes: - Publicações da ONG Vitae Civilis: "Antes que seja tarde: a urgência de uma resposta negociada entre nações para os desafios de mudança do clima" e "Panorama dos atores e iniciativas no Brasil sobre mundanças do clima" e palestras. A COP-15, 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 18 de dezembro deste ano, em Copenhague (Dinamarca), vem sendo esperada com enorme expectativa por diversos governos, ONGs, empresas e pessoas interessadas em saber como o mundo vai resolver a ameaça do aquecimento global à sobrevivência da civilização humana. Não é exagero. De acordo com o 4º relatório do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão que reúne os mais renomados cientistas especializados em clima do mundo, – publicado em 2007, a temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2º C, em relação à era pré-industrial, até o final deste século, ou as alterações climáticas sairão completamente do controle. Para frear o avanço da temperatura, é necessário reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, já que são eles os responsáveis por reter mais calor na superfície terrestre. O ideal é que a quantidade de carbono não ultrapassasse os 350ppm, no entanto, já estamos em 387ppm e esse número cresce 2ppm por ano. Diminuir a emissão de gases de efeito estufa implica modificações profundas no modelo de desenvolvimento econômico e social de cada país, com a redução do uso de combustíveis fósseis, a opção por matrizes energéticas mais limpas e renováveis, o fim do desmatamento e da devastação florestal e a mudança de nossos hábitos de consumo e estilos de vida. Por isso, até agora, os governos têm se mostrado bem menos dispostos a reduzir suas emissões de carbono do que deveriam. No entanto, se os países não se comprometerem a mudar de atitude, o cenário pode ser desesperador. Correremos um sério risco de ver: - a floresta amazônica transformada em savana; - rios com menor vazão e sem peixes; - uma redução global drástica da produção de alimentos, que já está ocorrendo; - o derretimento irreversível de geleiras; - o aumento da elevação do nível do mar, que faria desaparecer cidades costeiras; - a migração em massa de populações em regiões destruídas pelos eventos climáticos e - o aumento de doenças tropicais como dengue e malária. COP-15: É AGORA OU NUNCA! Apesar de a UNFCCC se reunir anualmente há uma década e meia, com o propósito de encontrar soluções para as mudanças climáticas, este ano, a Conferência das Partes tem importância especial. Há dois anos, desde a COP-13 em Bali (Indonésia), espera-se que, finalmente, desta vez, tenhamos um acordo climático global com metas quantitativas para os países ricos e compromissos de redução de emissões que possam ser mensurados, reportados e verificados para os países em desenvolvimento. A Convenção vai trabalhar com o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Isso significa que os países industrializados, que começaram a emitir mais cedo e lançam uma quantidade maior de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera em função de seu modelo de crescimento econômico, devem arcar com uma parcela maior na conta do corte de carbono. Por isso, a expectativa é de que os países ricos assumam metas de redução de 25% a 40% de seus níveis de emissão em relação ao ano de 1990, até 2020. Os países em desenvolvimento, por sua vez, se comprometem a reduzir o aumento de suas emissões, fazendo um desvio na curva de crescimento do “business as usual” e optando por um modelo econômico mais verde. É isso o que fará com que Brasil, Índia e China, por exemplo, possam se desenvolver sem impactar o clima, diferentemente do que fizeram os países ricos. Para mantermos o mínimo controle sobre as consequências do aquecimento global, a concentração global de carbono precisa ser estabilizada até 2017, quando deve começar a cair, chegando a ser 80% menor do que em 1990.

ERROS COLOCAM EM DÚVIDA PROVAS DO NOVO ENEM...

Divulgação equivocada de resultados reacende desconfiança sobre concurso Depois da fraude que provocou o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por dois meses, a divulgação do gabarito errado da prova provocou mais confusão no Ministério da Educação (MEC) ontem. As provas ocorreram no final de semana em todo o país. Depois do anúncio de que a correção ocorreria na manhã de ontem, apenas à tarde o Inep divulgou as respostas corretas. Técnicos responsáveis pela organização das respostas confundiram as listas – eram oito no total – e deixaram no domingo, por cerca de duas horas, milhares de alunos em pânico. O instituto também confirmou a anulação de uma questão da prova de linguagens. A trapalhada reacendeu a desconfiança em relação ao concurso, abalada pelo seu cancelamento, em outubro, devido ao vazamento de provas. A avaliação no ministério é de que, apesar de não ter havido estragos maiores, a falha na divulgação do gabarito não poderia ter acontecido justamente com o Enem. Já prejudicado pela tentativa de fraude, o exame não poderia enfrentar mais nenhum erro. Ministério já prepara demissões de técnicos A confusão com os gabaritos foi descoberta às 21h30min de domingo, uma hora e meia depois de eles terem sido colocados no ar pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao MEC responsável pela prova. Verificado o erro, os arquivos foram retirados do ar. Para evitar mais problemas, o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, verificou cada uma das oito listas pessoalmente na manhã de ontem. O gabarito correto foi divulgado apenas no começo da tarde O Enem deste ano teve quatro provas de Exatas, aplicadas no sábado, e outras quatro de Humanas, distribuídas no domingo. Cada uma delas tinha uma cor. As questões eram as mesmas, mas a ordem, diferente. A confusão teria ocorrido entre os gabaritos das diferentes provas: a mesma questão tinha respostas distintas em cada caderno. O erro tornou um pouco mais complicada a situação de técnicos que cuidam do exame no Inep. O ministério já prepara a demissão de pessoas suspeitas de negligência na fraude que cancelou a primeira versão da prova, marcada para outubro. O ministro da Educação, Fernando Haddad, espera apenas a finalização do inquérito da Polícia Federal e da auditoria interna para definir as trocas. O presidente do instituto, no entanto, será mantido. Futuro da prova em xeque As falhas na divulgação do gabarito do Enem remexeram na ferida aberta pelo vazamento das provas, em outubro. Especialistas avaliam que, em razão do precedente negativo, o erro no domingo teve sua repercussão alargada e pode impactar na credibilidade do exame. Para Osvino Toillier, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Estado (Sinepe/RS), a divulgação errada do gabarito é “imperdoável”. O professor entende que a repetição de problemas no Enem pode até mesmo levar universidades a não adotarem a avaliação como critério de seleção de alunos para seus cursos. – O vazamento da prova teve impacto extremamente negativo. Neste novo momento, não poderia haver qualquer problema. Esse gabarito com falha reforça a perda de credibilidade. Se eu fosse o ministro, estaria colocando fogo pelas ventas – disse Toillier. A doutora em Educação Helena Sporleder Côrtes, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS) entende que falhas em gabaritos podem ocorrer, mas provocam um desgaste maior no caso do Enem em razão do vazamento das provas: – Problema em gabarito não é uma tragédia. Quem tem experiência em concursos sabe que é um risco que sempre se corre. O problema é que, depois do vazamento da prova, esperava-se que todos os cuidados seriam tomados e que isso não iria acontecer. A professora afirma que a desconfiança dos alunos em relação ao exame também deve ser entendida no contexto de uma sociedade marcada por escândalos de corrupção: – Em um país onde surgem notícias de dinheiro escondido na cueca e na meia, um novo problema no Enem pode levar o aluno a pensar que não vale a pena estudar, porque este não é um país sério – afirma Helena

domingo, 6 de dezembro de 2009

MEC DIVULGA PROVAS E O GABARITO DO ENEM...

MEC divulga provas e o gabarito do Enem No total, mais de 2,5 milhões de estudantes participaram do exame Atualizada às 20h41min O Ministério da Educação (MEC) divulgou na noite de hoje as provas e o gabarito oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorreu neste final de semana. No total, mais de 2,5 milhões de estudantes participaram do Enem no país. Segundo o MEC, neste segundo e último dia de Enem não houve registro de incidente em nenhuma das mais de 9 mil salas onde foram aplicadas as provas. Hoje os participantes do Enem fizeram as provas de Matemática e suas tecnologias e de Linguagens, códigos e suas tecnologias — cada uma com 45 questões, além da redação. A média nacional de faltosos ficou em 37,7% no sábado. Neste domingo, dados preliminares apontam que 2,9% dos inscritos que realizaram a prova no sábado desistiram de fazê-la hoje. Conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o índice nacional de abstenção é atribuído, fundamentalmente, à distância de quase cinco meses entre período de inscrições e aplicação da prova e à ocorrência de chuvas em todo o país. — O adiamento do exame deve ter tido impacto nesses índices. Nas edições anteriores, a abstenção tem oscilado entre 25% e 30%, mas nunca o período que separa inscrição e aplicação da prova havia sido tão longo — diz o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. As informações são do site do Inep www.inep.gov.br

ABSTENÇÃO NO ENEM É RECORDE E PODE PASSAR DE 40%...

Menos de 2,6 milhões de estudantes fizeram as provas do exame Menos de 2,6 milhões de estudantes fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A abstenção é recorde, de pelo menos 37,7% do total de inscritos — cerca de 4,1 milhões de pessoas. Em 2008, menos de 28% dos estudantes não compareceram. Só no Estado de São Paulo, 46,9% dos inscritos deixaram de fazer a prova este ano. O percentual de abstenção ainda pode subir, já que o dado é relativo à aplicação da prova de ontem. Informações preliminares do Ministério da Educação indicam que neste domingo não compareceram pelo menos 2,9% dos inscritos que tinham feito a prova de sábado. Confira o gabarito. Apesar da alta abstenção, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, fez um balanço positivo do Enem. Segundo ele, o número dos alunos que fizeram as provas é maior que o total de estudantes que estão concluindo o Ensino Médio e que o número de inscritos nos vestibulares das universidades federais. Fernandes atribui a grande abstenção às chuvas que ocorrem em várias partes do país, à distância entre a data da inscrição e a realização do exame, que estava previsto inicialmente para outubro, e também à impossibilidade, com o adiamento, dos resultados serem utilizados por algumas universidades, como foi o caso da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O resultado das provas deverá ser publicado em 5 de fevereiro do próximo ano. As provas objetivas e as redações serão corrigidas separadamente e essas últimas serão lidas em telas de computadores após passarem por um scanner (para digitalizar a imagem). Fernandes explicou que a prova do Enem teve como aspecto fundamental a contextualização, o que exigiu a elaboração de questões com enunciados maiores e, portanto, forçou mais a leitura para os alunos. Em janeiro, o Inep deverá aplicar o exame para as pessoas que estão presas. Reclamações sobre a aplicação da prova podem ser feitas no serviço Fala, Brasil pelo telefone 0800-616161 ou no Fale Conosco, disponível no site www.inep.gov.br.