sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

VAGAS...

Vagas nas universidades federais terão lista de espera Estudantes terão de 9 a 12 de marça para manifestar interesse O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) das instituições federais terá uma lista de espera após a terceira etapa de inscrições. De acordo com a nova regra, publicada na quarta-feira no Diário Oficial da União, o candidato que não for aprovado na terceira e última fase do processo seletivo terá de confirmar o interesse pela vaga no curso no qual disputava. O prazo para manifestar o interesse vai de 9 a 12 de março — durante o período da confirmação de matrícula dos convocados na terceira etapa. Ao fim das matrículas, a universidade ou instituto federal que ainda tiver vagas não preenchidas poderá fazer chamadas posteriores com base na lista, utilizando a classificação dos estudantes que manifestaram interesse. Outra novidade é que o sistema permitirá o cancelamento da inscrição. Nas etapas anteriores, os candidatos que se cadastraram apenas como teste em determinado curso não podiam voltar atrás. As alterações têm o objetivo de evitar a sobra de vagas. O governo esperava que o sistema oferecesse já na segunda etapa apenas vagas residuais. No entanto, após a primeira rodada, restaram mais de 60%. Hoje é o último dia para a confirmação da matrícula dos aprovados na segunda etapa do Sisu, que ofereceu 29.240 vagas remanescentes - para as quais teve 550.972 inscritos. A vaga só será devidamente ocupada após a confirmação da matrícula. As que permanecerem ociosas serão oferecidas novamente na terceira rodada. A partir da próxima segunda-feira, os estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão se inscrever na última etapa. O prazo vai até o dia 3, e o resultado será divulgado no dia 5. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OCEANOLOGIA...

Carreiras: único curso de Oceanologia do Estado completa 40 anos Furg vai sediar o Congresso Brasileiro de Oceanografia em maio Desde 1982, o curso de Oceanologia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) não realiza um grande evento na área. Pois esse jejum vai acabar em maio. Pela primeira vez, a instituição sediará o Congresso Brasileiro de Oceanografia, em sua quarta edição. Não é por acaso, 2010 é um ano especial. O curso de Oceanologia completa 40 anos. Com isso, a graduação também está de aniversário. – Fomos o primeiro curso do país. Por muito tempo, recebemos jovens de todas as partes do Brasil. Agora, com 14 cursos espalhados por todas as regiões ficou mais regionalizado, mas ainda somos uma referência – conta o professor Luiz Carlos Krug, coordenador do curso da Furg e presidente do Congresso Brasileiro de Oceanografia. Questões ambientais ganharam importância São mais de mil formandos em quatro décadas, e há a expectativa de reunir grande parte deles no congresso. Krug acompanha o destino desses profissionais. No começo, a maioria seguia para o setor público ou investia na pesquisa. Hoje, o oceanólogo tem mais alternativas. O setor privado e o chamado terceiro setor (organizações sem fins lucrativos e não governamentais que geram serviços de caráter público) começaram a absorver pessoal. – As questões ambientais ganharam importância. Essa demanda começou a exigir muitos profissionais, as leis ficaram rígidas e estudos de impacto tornaram-se imprescindíveis para qualquer empreendimento. Então, as oportunidades se multiplicaram – avalia Krug. Para acompanhar a mudança, o curso alterou seu currículo. A Furg criou o estágio obrigatório fora da instituição. Uma das alunas a experimentar isso foi Ângela Spengler, 28 anos. A oceanóloga passou meio ano nos EUA. Quando voltou, teve apenas meio ano para concluir a monografia, fazer o estágio fora da universidade e pensar na carreira. – Foi complicado, mas valeu o esforço. Depois de formada, decidi fazer mestrado em Oceanografia em Recife (PE), onde morei por dois anos. Voltei e trabalho faz um ano em uma empresa de consultoria ambiental – conta. Presidente regional da Associação Brasileira de Oceanografia (Aceano), Luciano Hermanns conta que parte do trabalho da entidade tem sido ir a prefeituras, órgãos públicos e privados para abrir espaço. Congresso Brasileiro de Oceanografia A Associação Brasileira de Oceanografia (Aoceano) e a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) promovem a quarta edição do Congresso Brasileiro de Oceanografia, entre os dias 17 e 21 de maio, no Centro Integrado de Desenvolvimento Oceânico e Costeiro (Cidec-Sul), campus Carreiros, em Rio Grande. O congresso também marca a comemoração dos 40 anos de ensino em Oceanografia no Brasil, que começou com o curso de Oceanologia da Furg, em 1970. A 5ª Feira Técnico-Científica Brasil Oceano será em paralelo ao congresso. A comissão organizadora espera reunir cerca de 3 mil congressistas. Saiba mais sobre a carreira e o congresso em www.cbo2010.com. O evento contará com especialistas ligados a instituições brasileiras e latino-americanas, além de profissionais de órgãos ambientais e setoriais. Saiba mais - Qual a diferença entre Oceanologia e Oceanografia? Não há diferença. O curso de Oceanologia da Furg foi criado em 1970 e, na ocasião, houve entendimento que o termo Oceanologia era o mais adequado para expressar o objetivo de formar um profissional para estudar o mar. No entanto, o termo Oceanografia era usado naquela época para designar o estudo do mar em vários países da Europa e nos Estados Unidos, e acabou consagrado. Por tradição, a Furg segue mantendo a mesma denominação adotada quando da criação do seu curso. - Quanto ganha um oceanógrafo? A Lei 11.760, de 31/7/2008, que regula o exercício da profissão, não define piso salarial, e não há um levantamento sistemático da remuneração nos setores público, privado ou no 3° setor. As referências disponíveis estão relacionadas aos concursos públicos realizados nos últimos anos que previam vagas para oceanógrafos. Os salários previstos para esses cargos variaram entre R$ 1,7 mi e R$ 8,3 mil. Oceanologia - O que faz: elabora e dirige estudos para a utilização racional do meio marinho e costeiro. Atua em projetos de recuperação e administração ambiental. Exerce atividades ligadas à limnologia, hidrologia, hidrografia, aquicultura, processamento e inspeção dos recursos naturais. Coordena programas e desenvolve métodos de ensino e pesquisa oceanográfica. - Mercado: com profissão regulamentada, o oceanógrafo ganhou mais chances de participar em concursos públicos. Estão em alta as atividades ligadas à produção e à exploração de recursos renováveis e ao gerenciamento ambiental. Os oceanógrafos são requisitados por órgãos públicos, universidades e institutos de pesquisa, além de empresas que produzem, exploram e administram recursos naturais e pelo terceiro setor (fundações e ONGs). - O curso: dura quatro anos - Remuneração: média de R$ 2 mil iniciais - Onde estudar Pública: Furg