ENEM... SEGUNDO DIA SEM PROBLEMAS AFIRMAM OS ALUNOS...

Os primeiros candidatos que saíram do colégio Júlio de Castilhos, logo após às 15h — prazo mínimo para deixar o local —, não relataram problemas as provas de hoje. Todos os candidatos tiveram de revisar suas provas para ver se estava tudo correto, segundo Alexandre Costa Rangel, 16 anos. As provas amarelas, que deram problemas neste sábado, foram aplicadas normalmente hoje. Alexsandro Souza de Freitas, 22 anos, pegou a amarela, apesar dos protestos. — Eu queria trocar, mas não deixaram — diz. Na Fapa, o clima era de solidariedade entre os pais de candidatos prejudicados ontem. A enfermeira Luciane Werlang, 47 anos, recrutou a professora Márcia Santos, 48 anos, e o advogado Pedro Moacir Bandeira Martha, 48 anos, para protestar contra as confusões na prova de ontem. Com o problemático caderno amarelo em mãos, eles reclamaram da forma desigual com que o problema foi lidado. Filho de Márcia, Lucas Silveira Santos, 17 anos, conseguiu levar a prova amarela para casa. Já Júlia Werlang Gama, 17 anos, foi impedida de levá-la. No colégio Pastor Dohms, onde Júlia Silveira Martha, 21 anos, fazia o teste, a prova amarela não apresentou problemas. Na Fapa, os fiscais deram uma hora a mais para todos os candidatos, com a prova amarela ou não, responderem o teste, o que não ocorreu em outros locais. Para todos, a confusão desestabilizou. - Minha filha foi chorando para a prova hoje – conta o advogado Pedro Moacir Bandeira Matos. O tema da redação deste ano foi trabalho escravo.